Governo mantém alterações para os médicos tarefeiros e alega consenso nacional
O Governo quer minimizar as diferenças pagas entre os médicos que têm contrato com o SNS e os médicos que trabalham como prestadores de serviço.
O Governo quer minimizar as diferenças pagas entre os médicos que têm contrato com o SNS e os médicos que trabalham como prestadores de serviço.
No próximo ano, alívio ficará pelos 196 milhões de euros, nas contas do Governo. Mas o ministro das Finanças assegura que pretende manter a promessa de alívio acumulado de até dois mil milhões até ao final da legislatura.
Miranda Sarmento insistiu que a lei do OE2026 não aumenta qualquer imposto, incluindo o próprio ISP (cujas taxas são definidas por portaria, dentro de limites fixados na lei).
O Orçamento de Estado já foi aprovado em Conselho de Ministros e será discutido na generalidade no final do mês.
A vilipendiada Segurança Social, "feita prá apanhar como na canção de Chico Buarque, está a bancar o excedente das contas públicas, com a ajuda dos vilipendiados imigrantes. A política tem riscos.
"O problema principal é a falta de recursos humanos, nomeadamente, de médicos, de enfermeiros, de psicólogos, de técnicos, de uma série de outras profissões",diz o bastonário.
Crescimento da receita e mil milhões em almofadas no Orçamento acomodam descida do IRS, subida dos gastos da Defesa - e, potencialmente, mais um bónus dos pensionistas. Em 2026 será mais difícil.
Segundo o relatório do Conselho das Finanças Públicas do total de horas de trabalho suplementar, 36% foram prestados por médicos (6,4 milhões de horas), enquanto os enfermeiros asseguraram 5,6 milhões de horas.
Pode ser sinal de que vem aí uma crise económica – sobretudo se, a par disso, tiver reduzido a ida a restaurantes. Em tempos de incerteza, também se vendem mais latas de sardinhas.
O antigo ministro do Ambiente disse ainda que o Partido Socialista apresenta previsões económicas mais alinhadas com entidades como o Conselho das Finanças Públicas e o Banco de Portugal.
O candidato presidencial afirmou que "não se pode andar a fazer propostas irrealistas, sob pena de depois se prometer uma coisa e não se conseguir realizar".
Estimativa continua ainda assim acima da meta do Governo, que inscreveu no Orçamento do Estado para 2025 um crescimento de 2,1%.
O ministro vai apresentar os principais aspetos da proposta entregue em 10 de outubro na Assembleia da República, após negociações marcadas pela discussão à volta do IRS Jovem e do IRC.
A economia empurra a população empregada para um máximo histórico, o que ajuda a encher o erário público como nunca - erário que, por sua vez, financiará o crescimento mais alto da despesa em 30 anos.
O crescimento económico é de onde vem o dinheiro para abrir um pouco os cordões do erário público e manter um excedente orçamental modesto. Miranda Sarmento confirma estratégia política da AD: Estado dos serviços públicos, carga fiscal alta e execução das verbas do PRR não permitem excedentes muito altos.
O FMI diz que medida é cara e de eficácia duvidosa. Mas critica também a descida do IRC, preferindo uma redução das derramas. Fundo pede ainda prudência orçamental.