Enganar ou não o povo, eis a questão
Por maioria de razão, a mentira impera na política como manobra de sedução, mobilização e intimidação. Importa, aliás, que seja grandiloquente no seu exagero e repetida insistentemente.
Por maioria de razão, a mentira impera na política como manobra de sedução, mobilização e intimidação. Importa, aliás, que seja grandiloquente no seu exagero e repetida insistentemente.
Para quem não quer apenas saber de futebol, o fim de semana traz museus com entrada livre por todo o País, concertos, teatro, música, dança e petiscos na Comporta.
Pacheco (1925-2008), uma "figura capital da literatura portuguesa do século XX", tem ainda inéditos por publicar, documentos preservados pela família do autor.
O que falta para encher o resto do copo é, por um lado, preservar as conquistas do projeto europeu relativamente à paz, ao progresso e à prosperidade e, por outro, encontrar a unidade e a ambição para fazer o que ainda não foi feito.
Oliveira, que editou com a Antígona obras de pendor progressista e anti-capitalista por quase meio século, tinha 85 anos.
O bicentenário do autor que inspirou centenas de escritores entre os quais Aquilino Ribeiro e Agustina Bessa-Luís é celebrado por todo o País. Mas os seus livros vão sendo cada vez menos lidos.
O CEO da Galp não foi afastado por ter um relacionamento amoroso ou afetivo com uma diretora da empresa sua subordinada, nem, também, há uma violação do direito à intimidade da vida privada tampouco da liberdade pessoal, nem do direito constitucional e laboral.?
É caso para dizer que a igualdade aqui não tem lugar, e que os Polícias só têm de aguentar a chacina de uma horda sedenta de sangue que, sem pejo, ousa vestir a túnica do juiz e o traje do carrasco, condenando à fogueira sem direito a defesa, sem direito a contraditório, sem direito a justiça.
A transformação camaleónica que Marine Le Pen produziu desde 2011, quando tomou as rédeas do partido, foi agora potenciada até ao zénite por Jordan Bardella, que está longe de ser uma marioneta da líder do partido. Suspeito que, tragicamente, ainda vamos ouvir falar muito dele.
Há muita coisa em que eu sou muito pouco francês, na história e na política. Deixemos de lado a Revolução Francesa, Ça Ira. Da revolução francesa ficou Maio de 1968, mas a história do século XX é uma desgraça, o que torna ainda mais ofensiva a empáfia patriótica e nacionalista dos franceses.
Sabe-se, desde 2003, que existem outros fatores não genéticos como a alimentação, o exercício físico e mental, determinados suplementos, etc., que fazem com que estes se comportem e se expressem de forma diferente.
O antigo polícia lidera uma coligação de gangues e é suspeito de ter estado envolvido num dos maiores massacres da história recente do país. Ameaçou começar uma guerra civil, sendo suspeito de ter incentivado a fuga de mais de 3.000 reclusos no fim de semana.
Imaginemos as mesmas gémeas como nossas filhas. Quem, de entre os justos, recusaria telefonar ao Presidente da República, caso tivesse o seu contacto, para conseguir o medicamento milionário?
Pergunto-me se não haverá por aí um novo vírus, um vaipe que os levou a tomar esta posição absurda, a que acresce um perigoso precedente nestes tempos de censura pelo cancelamento.
Quando alguma coisa funciona mal há tanto tempo, é porque está a funcionar bem para alguém sociologicamente forte.
Escolhendo viver à margem dos pactos mundanos e das honrarias, recusando colocar a sua pluma ao serviço dos poderosos, e sofrendo por isso todos os males, Rousseau tornou-se o grande mártir (ou santo laico) da segunda metade do século XVIII.