Nos últimos 50 anos, Downing Street já teve três primeiras-ministras. Todas conservadoras. Os trabalhistas nem sequer líderes da oposição conseguiram eleger. E se abrirmos o ângulo para o resto da Europa, o desequilíbrio é ainda mais expressivo.
A edição europeia do Político comentava que Costa, a figura com maiores probabilidades entre os socialistas europeus de vir a ocupar um lugar de topo, "não foi considerado culpado de nada e ainda pode vir a reclamar um emprego em Bruxelas".
A separação surge na mesma altura em que Sanna Marin vai deixar o cargo de primeira-ministra da Finlândia, que ocupa desde 2019, depois da Coligação Nacional, de direita, ter vencido as eleições legislativas em abril.
O chanceler da justiça da Finlândia concluiu as suas responsabilidades não tinham sido descuidadas em nenhum momento e que não havia "razão para suspeitar que a primeira-ministra tenha cometido uma conduta ilegal no desempenho das suas funções".
Há 60 anos o mundo temeu uma guerra nuclear. E o presidente Kennedy teve dois conselhos: a invasão de Cuba ou um mero bloqueio naval. Seguiu o segundo por temer uma escalada imparável, que o Ocidente não parece recear hoje.
Além de um governo incompetente com maioria absoluta - costumam ser sinónimos -, teremos de lidar com os efeitos cumulativos da guerra, a subida das taxas de juro e a escalada da inflação num país rentista.
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Já vi um vídeo de António Costa a dançar numa discoteca e nunca ouvi reações negativas como aquelas que li sobre a primeira-ministra finlandesa, apanhada a dançar entre amigas. A emancipação feminina já chegou mesmo à política ou é apenas uma figura de estilo de acordo com as conveniências?
Duas mulheres tiraram fotografia em topless na residência oficial de Sanna Marin.
Vídeos da primeira-ministra da Finlândia a dançar em festas vieram a público e levaram a governante de 36 anos a fazer teste de despiste de drogas.
Mateusz Morawiecki apoiou a política finlandesa e considerou que não havia "nada de terrível" por ter sido filmada numa festa.
Sanna Marin continua a garantir que não fez nada de ilegal nas noites em que foi gravada numa festa com os amigos.
Sanna Marin, a líder da Finlândia, foi gravada numa festa privada a "dançar de forma exuberante" com um grupo de amigos. Vídeos estão a ser amplamente partilhados nas redes sociais e a dividir opiniões no país.
As primeiras-ministras da Finlândia e da Suécia trataram da adesão dos seus países à NATO, quebrando a neutralidade. E a líder da Estónia apoia a resistência ucraniana.
"Vocês são os nossos parceiros mais próximos, e a vossa adesão à NATO vai aumentar a nossa segurança partilhada. As candidaturas que apresentaram hoje são um passo histórico", declarou Stoltenberg.
