
José Luís Carneiro e o processo de pacificação do PS
O novo secretário-geral convidou para a sua direção os ex-ministros Cordeiro, Medina e Vieira da Silva. Rejeitaram, mas vão ser integrados de outras formas. Eis a estratégia interna.
O novo secretário-geral convidou para a sua direção os ex-ministros Cordeiro, Medina e Vieira da Silva. Rejeitaram, mas vão ser integrados de outras formas. Eis a estratégia interna.
Houve uma reunião tensa do secretariado nacional do partido no hotel Altis, onde alguns membros pediram a demissão de Pedro Nuno Santos. E os candidatos à sucessão começaram logo a aparecer.
Os projetos de lei do PSD e da IL para alteração ao regime jurídico da atividade dos TVDE baixaram esta sexta-feira à comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação sem votação na generalidade.
Sofia defende financiar habitação pública com jogos de casinos e é a sucessora do atual líder. Bruno quer dar 500 euros a quem faz 18 anos e representa a oposição. Começou a luta pela jota.
Rodeia-se de poucas pessoas e decide com a ajuda de ainda menos ou… sozinho. Quem faz parte do núcleo duro do líder do PS?
Os nervos estiveram sempre à flor da pele; e o PS, que nunca se permitiu festejar, mesmo quando os resultados se mostraram mais promissores, ainda chegou a acreditar na vitória. No final, cumpriu-se a profecia de Costa, que tinha antecipado que só apareceria para o abraço da derrota… o filme da (longa) noite eleitoral socialista.
É a favor da prisão perpétua, elogia Trump, Orbán e o VOX. Ataca adversários políticos com veemência e diz que deve acabar a “discriminação positiva” de que goza a imprensa.
Dos elementos mais próximos do atual líder do PS, tal como se esperava, estão no Secretariado Nacional Alexandra Leitão, Duarte Cordeiro, Francisco César, João Torres, a ministra Marina Gonçalves, Nuno Araújo e Pedro Delgado Alves. Lista é votada hoje.
Uns acompanham-no desde a adolescência, outros são essenciais para mobilizar a máquina, há os ministeriáveis e os que já lhe deram dores de cabeça. Estes são os indefetíveis pedronunistas.
O novo líder do PS apelou à união, prometeu "encontrar espaço" para os adversários internos e continua a evitar comprometer-se com outros partidos. Para já, garante estar a "concretizar um sonho" — e até já é jocoso com jornalistas.
Os sociais-democratas já têm estratégia e programa. Os socialistas ainda estão a arrumar a casa, depois de uma crise política inesperada.
Empresa de um agente do regime chinês junto da diáspora recebeu fundos comunitários da Economia e organizou reunião com autarquia comunista do Seixal.
A esquerda não quer a direita a falar sozinha sobre descida de impostos. Paulo Raimundo diz que PSD travou há um mês medidas que devolveriam 1.500 milhões de euros aos contribuintes. Joana Mortágua defende que é preciso "baixar impostos para quem menos tem" e "para quem vive do seu trabalho".
Ficções à parte, talvez a explicação seja mais prosaica: era o nosso Costa que ali estava, ao lado do aniversariante Viktor Orbán, provavelmente em campanha eleitoral para um qualquer cargo europeu, na esperança de que a sua presença não fosse detectada pelos holofotes.
O corolário da política assente no clubismo é que, tal como na bola, não interessam as faltas, os maus árbitros ou as roubalheiras. Para ganhar, vale tudo.
A estrada em frente ao Largo do Rato ficou vazia. André Ventura disse esperar "uma manifestação ordeira e pacífica", apesar de ser descrita como um "cerco".