Quando o jornalismo é moldado por perceções, convicções e visões do mundo muito próprias, acaba por se afastar da sua missão. As eleições americanas deram uma nova machadada na sua credibilidade. É necessário recuperá-la, a bem não só do jornalismo mas da própria democracia.
As eleições americanas não são, em rigor, americanas. Ao contrário do que se diz sobre Las Vegas, o que acontece em Washington nunca fica em Washington.
“Não é tanto um país que se joga: é a sua cólera”, escreve Rui Pedro Gomes, autor do texto vencedor do concurso de escrita para jovens sobre as eleições americanas, organizado pela FLAD e pela SÁBADO.
É considerado o Nostradamus das eleições americanas – e não liga a sondagens. Através de um modelo de “13 chaves” tem previsto com exatidão os resultados das presidenciais nos últimos 40 anos. Em 2016 foi dos poucos a dar a vitória a Donald Trump. Este ano, está confiante de que Kamala Harris se tornará a primeira mulher a ser eleita Presidente dos Estados Unidos.
Os 10 votos do estado no colégio eleitoral estão a ser disputados pelos dois candidatos até ao último momento. Os responsáveis locais acreditam que quem vencer o Wisconsin será o próximo presidente dos Estados Unidos.
As grandes cidades, os subúrbios e os swing-states podem ditar se o próximo presidente dos Estados Unidos será Donald Trump ou Kamala Harris.
Se Hugo Soares não é capaz de perceber o que está em jogo nas eleições americanas, então, isso significa que não terá, porventura, uma relação muito íntima com os valores próprios de uma democracia.
Descrito por amigos como pacato e introvertido, Thomas trabalhava num centro de reabilitação e treinava tiro de longa distância. Estava a cerca de 120 metros de Trump e foi abatido por snipers.
Em poucas horas, uma equipa de jornalistas e especialistas mudou a capa da revista - para escrever sobre o atentado a Donald Trump, a quatro meses das eleições americanas. Não é o único poderoso nas páginas da SÁBADO, onde também há verão, mar e saladas.
Donald Trump deu uma entrevista Piers Morgan para o seu programa "Piers Morgan Uncensored" na Fox Nation. Durante a conversa houve confrontos entre os dois sobre as alegações de fraudes nas eleições americanas e o ex-presidente terá abandonado o local. A entrevista completa vai para o ar na segunda-feira.
Manifestações e protestos contra o resultado final da eleições americanas são esperados em Washington e noutras cidades. Autoridades já montaram perímetros de segurança (Reuters)
Em Portugal há cada vez mais pequenos Trumps que querem imitar o Chefe e que, no fundo, são tão previsíveis nas suas subserviências e desejos. Estão no Chega, alguns no CDS, nos grupos radicais de direita
Joe Biden ou Donald Trump? A ex-eurodeputada e o historiador argumentam em defesa de cada candidato na edição especial da SÁBADO sobre as eleições americanas
Na urna, os eleitores não vão optar apenas entre Trump ou Biden. Desde autoridade locais e mudanças na lei e a referendos variados (e alguns exóticos), há muito a decidir. Há boletins de votos de páginas, com dezenas de escolhas.
Em 2016, na recta final das eleições americanas, foi criado um boato: Hillary Clinton era a líder de uma rede de pedofilia que praticava rituais satânicos com menores, operando a partir da cave de uma pizzaria
Encontro provou que sistema de voto norte-americano é facilmente manipulável, alertando para as eleições de Novembro. É que pode ganhar o comunismo e Kim Jong-Un.
