Sábado – Pense por si

Parlamento aprova voto de pesar pela morte de Zé Pedro

07 de dezembro de 2017 às 14:07
As mais lidas

O Parlamento aplaudiu de pé e aprovou por unanimidade um voto de pesar pela morte na semana passada do músico da banda Xutos & Pontapés Zé Pedro.

O Parlamento aplaudiu esta quinta-feira de pé e aprovou por unanimidade um voto de pesar apresentado pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, pela morte na semana passada do músico da banda Xutos & Pontapés Zé Pedro.

Nas galerias do Parlamento presenciaram este ato quatro irmãos e a mulher de Zé Pedro, assim como Tim, Kalú, Gui e João Cabeleira, os restantes elementos deste conjunto que marcou o "rock" português, sobretudo ao longo das décadas de 80 e 90.

No voto, da autoria de Eduardo Ferro Rodrigues, considera-se que Zé Pedro foi "um dos ícones da cultura popular contemporânea" e "um músico, um divulgador de músicas e de músicos", sendo "um apaixonado pela vida e com uma curiosidade insaciável sobre os movimentos do mundo e as novas tendências do pop e rock".

"Era um homem com qualidades invulgares e com uma generosidade contagiante. Um símbolo de uma geração que se transformou numa referência de todas as gerações", salienta-se no mesmo texto.

Neste voto, entre outros aspetos, faz-se ainda alusão ao facto de o antigo Presidente da República Jorge Sampaio ter condecorado em 2004 os Xutos & Pontapés.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.