"A diminuição do orçamento não pode ter reflexo nas novas contratações de profissionais de saúde, nomeadamente de enfermeiros, cuja carência, segundo os dados mais recentes, ultrapassa os 14 mil profissionais no SNS", lê-se no comunicado.
A Ordem dos Enfermeiros considerou esta quarta-feira que a eventual redução da despesa no SNS "não pode passar por diminuir o acesso" aos cuidados e que "o foco deve estar em aumentar a eficiência e diminuir o desperdício".
Ordem dos Enfermeiros preocupada com cortes no SNS e falta de contrataçõesNuno André Ferreira
O bastonário da Ordem dos Enfermeiros (OE), Luís Filipe Barreira, afirmou, em comunicado, que "deve haver uma gestão e controlo mais rigorosos da despesa pública", com a diminuição do orçamento para a saúde.
Luís Filipe Barreira comentou assim a notícia do jornal Público sobre instruções da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), liderada por Álvaro Almeida, para os hospitais cortarem despesas, mesmo que isso abrande cirurgias, consultas e outros cuidados.
O bastonário da OE alertou que qualquer corte que afete os recursos humanos, nomeadamente a contratação de enfermeiros, compromete a qualidade e segurança dos cuidados.
"A diminuição do orçamento não pode ter reflexo nas novas contratações de profissionais de saúde, nomeadamente de enfermeiros, cuja carência, segundo os dados mais recentes, ultrapassa os 14 mil profissionais no SNS", lê-se no comunicado.
O bastonário da OE lamentou ainda que os Planos de Desenvolvimento Organizacional (PDO) continuem a aguardar aprovação do Ministério da Saúde.
Segundo Luís Filipe Barreira, sem os PDO aprovados, não é possível contratar enfermeiros, defendendo um "reforço urgente" destes profissionais no SNS.
"Devido à escassez de profissionais e à sobrecarga de trabalho dos que se mantêm em funções, 'fica em causa a qualidade e segurança dos cuidados'", acrescentou.
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Há necessidade de mais literacia e capacidade de auto-regulação, para que os indivíduos sejam capazes de utilizar determinadas ferramentas. Mas também precisamos de regulação das plataformas.
O alegadamente firme almirante arrisca passar por quem acredita nos milagres do spin doctoring. Só que no fim, ficamos como no início: afinal o que é que pensa mesmo Gouveia e Melo?
É difícil explicar porque é que um parricídio ou um matricídio nos causa tanto horror. Entre várias coisas é porque, em princípio, é também um crime contra os nossos primeiros cuidadores.