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O choque nos hospitais que passaram de gestão privada para pública

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 04 de julho de 2022 às 14:00

Transição de gestão feita sem tempo, demoras de meses para contratar pessoas e comprar equipamentos, falta de diálogo. O contraste entre a gestão dos hospitais que eram PPP, de gestão privada, para EPE, gestão pública, ilustra os problemas na Saúde.

Artur Vaz já tinha experiência na passagem de gestão privada para pública num hospital do Serviço Nacional de Saúde. Quando o hospital Amadora-Sintra se tornou no início de 2009 a primeira parceria público-privada (PPP) na Saúde a terminar, foi ele que liderou a transição para a gestão do Estado. Vaz já conhecia bem o hospital que gerira anos antes como PPP, a convite da José de Mello Saúde. Mesmo com essa vantagem, o gestor sabia que para fazer uma boa transição num hospital daquele tamanho precisava "no mínimo" de seis meses. E teve-os. "Fui nomeado a 1 de julho de 2008 e comecei logo a trabalhar", recorda. Treze anos mais tarde, no fim de outra PPP na Saúde, a do hospital Beatriz Ângelo, em Loures, a experiência foi outra. "Correu opior possívelna concretização das responsabilidades do Estado", afirma Artur Vaz.

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