Este ano houve 44 mil hectares de área ardida, o "que compara com uma média de 140 mil hectares nos últimos dez anos", avançou o ministro da Administração Interna.
O número de incêndios florestais este ano registou uma queda de 44% em relação à média dos últimos 10 anos, anunciou esta terça-feira o ministro da Administração Interna, prometendo mais esforços de prevenção e limpeza nos próximos meses.
Na Batalha, onde entregou 47 viaturas ao Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, o ministro fez um balanço positivo do combate aos incêndios florestais em 2018.
Este ano houve 44 mil hectares de área ardida, o "que compara com uma média de 140 mil hectares nos últimos dez anos", avançou.
Para Eduardo Cabrita, ter "menos 44% de ocorrências de incêndios florestais" explica-se não porque o ano tenha sido meteorologicamente favorável - "foi dos mais difíceis de sempre" - mas pelo "esforço de todos: dos bombeiros voluntários e profissionais, das estruturas de Protecção Civil, das Forças Armadas, da Força Especial de Bombeiros", mas também pelo "papel decisivo" na sensibilização da limpeza de floresta, de fiscalização e de combate que a GNR desenvolveu.
Este ano, as detenções por incêndios florestais duplicaram relativamente à média dos últimos anos, anunciou o ministro, adiantando que as contra-ordenações registadas triplicaram relativamente a 2017.
"Sobretudo há a consciência pública da comunidade, depois dos bons resultados deste ano, de fazer ainda mais e ainda melhor nos próximos anos. É essa a única homenagem que devemos prestar às vítimas de 2017. Não devemos esquecer, quando aparentemente outros temas parecem ocupar a atualidade", afirmou Eduardo Cabrita.
Os números mais favoráveis ao esforço de combate não deixam, no entanto, o ministro descansado.
"Pelo contrário: exactamente por este tema hoje não estar na atualidade, faremos tudo para que o esforço de prevenção e de limpeza seja ainda mais intensificado nos próximos meses, para que 2019 seja um ano seguro para os portugueses", concluiu.
Incêndios: Número registado este ano foi 44% menor do que média da década
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Foi o facto de se sentir zangado com a atitude da primeira figura do estado, que impulsionou Henrique Gouveia e Melo a se candidatar ao cargo de quem o pôs furioso.
A ameaça russa já começa a ter repercussões concretas no terreno. É disso exemplo as constantes e descaradas incursões de aeronaves russas, principalmente drones, em território europeu.
A análise dos relatórios oficiais, alicerçada em factos e não em perceções, demonstra que o desempenho do Ministério Público continua a pautar‑se por exigência técnica, rigor e eficácia, mesmo perante constrangimentos evidentes de recursos.