A partir de 16 de junho, empresa vai "reduzir drasticamente os serviços de atendimento e venda nas bilheteiras da linha de Sintra e Cascais por falta de trabalhadores".
A CP vai reduzir o atendimento em várias bilheteiras da linha de Sintra/Azambuja a partir do dia 16 de junho, num sinal, de acordo com um sindicato, de que a empresa sofre de "falta de trabalhadores".
Em comunicado, o Sindicato Ferroviário da Revisão e Comercial Itinerante (SFRCI) reenvia um email interno da CP a dar conta das alterações em Benfica, Reboleira, Portela de Sintra, Meleças, Alhandra, Amadora e Cacém.
O SFRCI garante que a empresa se prepara "para reduzir drasticamente os serviços de atendimento e venda nas bilheteiras da linha de Sintra e Cascais por falta de trabalhadores". O sindicato não especifica quais as estações da linha de Cascais em causa.
Contactada pela Lusa, fonte oficial da CP explica que "as alterações de horários e encerramento de bilheteiras referidas têm caráter temporário, sendo repostos os horários regulares logo que possível, previsivelmente no final do período de verão, que coincide também com a concentração de períodos de férias de maior número de trabalhadores".
O SFRCI, por sua vez, salienta que "o bloqueio ao recrutamento de trabalhadores operacionais para a CP -- Comboios de Portugal por parte do Ministério das Finanças desde 2018 está a degradar diariamente os serviços prestados".
Segundo a estrutura sindical, "num momento em que o número de utentes do serviço público prestado pela CP -- Comboios de Portugal aumentou, por via da introdução dos novos passes sociais, a empresa, por falta de trabalhadores das bilheteiras, vai reduzir os serviços prestados pelas bilheteiras da linha de Sintra, Azambuja e linha de Cascais".
O SFRCI garante que a falta de trabalhadores operacionais "prejudica financeiramente a CP", visto que o encerramento ou redução de serviços nas bilheteiras irão "potenciar as reclamações dos utentes" bem como a "falta de cobrança e fraude".
A CP, por seu lado, salienta que "estas medidas têm como prioridade privilegiar o funcionamento das bilheteiras com maior fluxo de procura e garantir que não se verifiquem supressões de comboios, visto que os colaboradores de bilheteira também fazem acompanhamento de comboios, em caso de necessidade".
A empresa aconselha os clientes a comprar os seus bilhetes "através das máquinas de venda automática e em trânsito, junto do revisor do comboio".
Segundo a mesma fonte, "as máquinas de venda automática disponíveis nas estações dispõem de um 'help point' [ponto de ajuda], ao qual o cliente pode aceder para receber apoio remoto, sete dias por semana, entre as 06h00 e as 22h00".
A informação atualizada sobre os novos horários destas estações estará disponível no 'site' da CP e nas informações prestadas pelo 'Call Centre' da empresa.
CP reduz atendimento nas bilheteiras das linhas de Sintra e Cascais
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
André Ventura disse finalmente aquilo que há tanto tempo ansiava: “Não era preciso um Salazar, eram precisos três para pôr o país em ordem”. Resta saber se esse salazarista conhece a fábula da rã que queria ser grande como um boi.
O livro de Cercas, "O Louco de Deus no Fim do Mundo" é a procura da justificação da ressurreição plena dos corpos entre os crentes católicos, mas assenta num equívoco.