Nuno Cerejeira Namora, advogado do autarca, afirma que Costa Gomes não renuncia ao mandato "porque se considera inocente".
O presidente da Câmara deBarcelos, Miguel Costa Gomes, vai manter-se em "plenas funções", apesar de estar sujeito a prisão domiciliária no âmbito daoperação "Teia", disse hoje o advogado do autarca à Lusa.
Segundo Nuno Cerejeira Namora, Costa Gomes não renuncia ao mandato "porque se considera inocente".
"[Costa Gomes] prefere estar detido em casa mas de bem com a sua consciência do que renunciar ao mandato e ser dado como tendo confessado aquilo de que está acusado", referiu.
Na segunda-feira, o Tribunal de Instrução Criminal do Porto aplicou prisão domiciliária, com vigilância eletrónica, a Costa Gomes, proibindo-o ainda de contactos com os funcionários da Câmara, no distrito de Braga.
Em causa está a operação "Teia", que se centra nas autarquias de Santo Tirso e Barcelos e no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, investigando suspeitas de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio, traduzidas na viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto.
"Vou pedir ao juiz que clarifique o que são funcionários, mas o que é certo é que o presidente da Câmara continuará em plenas funções", disse ainda Cerejeira Namora.
Segundo o advogado, os assuntos poderão ser levados a casa de Costa Gomes para despacho, por alguém externo à Câmara.
"De uma forma ou outra, os assuntos continuarão a ir a despacho do presidente", assegurou.
Entretanto, Cerejeira Namora vai pedir a alteração da medida de coação e a "queda imediata" do crime de prevaricação de que o autarca de Barcelos está indiciado, considerando que eventuais irregularidades em ajustes diretos "constituem um problema administrativo e não penal".
Costa Gomes está ainda indiciado de um crime de corrupção passiva.
Na operação "Teia", são ainda arguidos o agora demissionário presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, que ficou em liberdade mediante o pagamento de uma caução de 40 mil euros, e a mulher, Manuela Couto, que ficou em prisão domiciliária.
O outro arguido é o presidente do IPO do Porto, Laranja Pontes, que também ficou em liberdade mediante uma caução de 20 mil euros, e com suspensão das funções que exercia.
Autarca de Barcelos "em plenas funções" apesar de prisão em casa
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.