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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou esta sexta-feira que se vai encontrar com o homólogo chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul, dentro de "cerca de duas semanas", à margem da cimeira da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC).
Trump e Xi JinpingSaul Loeb/Pool Photo via AP, File
"Vamos encontrar-nos dentro de cerca de duas semanas (...) na Coreia do Sul, com o Presidente Xi", à margem da APEC, disse Trump, de acordo com excertos da entrevista concedida ao programa "Fox Sunday Morning Futures" que será transmitido no domingo.
O líder republicano deverá chegar à Coreia do Sul a 29 de outubro para uma visita de dois dias e a cimeira decorrerá até 1 de novembro. As declarações de Trump confirmam a reunião entre os líderes das duas principais economias mundiais, depois de o governante norte-americano ter ameaçado cancelar o encontro.
O motivo da tensão deveu-se aos controlos anunciados por Pequim sobre a exportação de terras raras, bem como de máquinas e tecnologias que permitem o seu refinamento e transformação. Estas matérias-primas são particularmente procuradas nas indústrias digitais, das energias renováveis, mas também da defesa, e Pequim controla uma parte essencial da cadeia de valor de quase todos os minerais raros.
Donald Trump classificou esta decisão como "extremamente agressiva", ameaçando a China com direitos aduaneiros adicionais de 100% e tendo mesmo considerado cancelar a reunião prevista para daqui a duas semanas com Xi Jinping.
No entanto, o republicano reconheceu hoje que o aumento de 100% dos direitos aduaneiros com que ameaçou a China é "insustentável" e disse que Pequim o "forçou" a fazê-lo ao impor restrições à exportação de terras raras. Questionado pela Fox News sobre a sustentabilidade desse número e as suas consequências para a economia dos Estados Unidos, o Presidente respondeu: "Não é sustentável, mas é esse o número".
"Fui forçado a fazê-lo (...). Penso que nos vamos dar bem com a China, mas temos de ter um acordo justo. Tem de ser justo", afirmou em outro excerto da entrevista que será transmitida na íntegra no domingo.
Insistiu ainda que a China "é um adversário muito forte" e acrescentou que será preciso esperar pelo encontro com o homólogo chinês. "Aumentei as nossas tarifas para 100%, para além do que eles já estão a pagar, o que é muito, muito pior. Veremos o que acontece com a China. Sempre tive uma excelente relação com o Xi, mas eles estão sempre à procura de uma vantagem, eles roubaram o nosso país durante anos", salientou.
A China anunciou que, em novembro, vai impor controlos à exportação de terras raras e a retaliação anunciada pouco depois por Trump marca o maior desentendimento com Pequim desde que as duas potências acordaram uma trégua tarifária para negociar uma redução das taxas, que Washington elevou para 145% durante a guerra comercial impulsionada pelo líder norte-americano.
Trump e Xi mantiveram uma conversa telefónica a 18 de setembro, na qual aprovaram um acordo preliminar para permitir que a plataforma TikTok continue a operar nos Estados Unidos e concordaram em reunir-se no final de outubro na Coreia do Sul, durante a cimeira de líderes da APEC.
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