Caso está ligado a um financiamento ilegal da campanha presidencial de 2012.
O Tribunal de Cassação rejeitou esta quarta-feira o recurso do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy contra a sua condenação no caso Bygmalion. Na prática, o antigo governante vai mesmo ter de cumprir a pena de um ano de prisão, seis meses dos quais de pena efetiva, pois esta era a última forma de recurso.
Sarkozy
"O Tribunal de Cassação confirma a decisão do Tribunal de Apelação que condenou o candidato à presidência, o seu chefe de campanha e dois diretores do partido político que o apoiava por financiamento ilegal de campanha", pode ler-se numa nota do comunicado.
Tanto no julgamento inicial como na apelação, Nicolas Sarkozy negou sempre qualquer responsabilidade criminal, denunciando as acusações como "fábulas" e "mentiras".
Sarkozy foi acusado de ter beneficiado de um financiamento ilegal na sua campanha presidencial em que acabou derrotado em 2012. De acordo com a investigação, os gastos da campanha do então candidato atingiram os 42,7 milhões de euros, quase o dobro do valor permitido por lei.
Para esconder este gasto terá criado um sistema de faturas falsas com a empresa de comunicação política Bygmalion e a sua subsidiária Event & Cie. Esta última teria cobrado ao partido UMP (agora LR) despesas que, na verdade, estavam relacionadas com campanha.
Sarkozy está ainda a contas com a justiça no caso do financiamento líbio da sua campanha presidencial de 2007, que está agendado entre março e junho de 2026.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Nos próximos dez anos, ninguém nos garante que André Ventura não se tornará Primeiro-Ministro e que não tente um assalto à Constituição para construir a prometida “quarta república” onde vigorarão os tais “três Salazares”.
Do Minho ao Algarve, 22 sugestões para gozar os fins-de-semana prolongados de dezembro. E ainda: médicos prescrevem atividades como dança ou jardinagem; de onde vem o dinheiro para as Presidenciais?