Já em Janeiro, o Hamas garantira que, caso esta proposta da Administração de Trump se concretizasse, os Estados Unidos e Israel estariam a "atravessar todas as linhas vermelhas". "Advertimos para os perigos de mudar a embaixada norte-americana de Telavive para a Jerusalém ocupada", afirmou o movimento islamita num comunicado difundido em Gaza e citado pela agência espanhola Efe.
Para o Hamas, que ainda hoje se opõe a qualquer acordo formal com Israel, a Administração norte-americana atravessaria "todas as linhas vermelhas com a mudança de local da embaixada".
A eventual transferência, que Trump anunciou durante a campanha eleitoral, foi um dos assuntos abordados este domingo pelo novo Presidente e pelo primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, numa conversa telefónica ao final do dia.
Antes, foi o líder da Autoridade Nacional Palestiniana, Mahmud Abbas, quem enviou a Washington uma mensagem de advertência, segundo a qual estarão preparadas uma série de medidas no caso da decisão se efectivar.
Abbas falou com a comunicação social em Amam, depois de se reunir com o rei da Jordânia, Abdalah II, que se comprometeu a apoiá-lo no sentido de tentar dissuadir o novo inquilino da Casa Branca dos seus planos.
No início de Janeiro, Abbas afirmou que instalar a embaixada norte-americana em Jerusalém significaria uma "agressão" e atravessar uma "linha vermelha" inaceitável.
Apesar de Israel considerar Jerusalém a sua capital, a comunidade internacional nunca reconheceu esta pretensão e nenhum país tem a sua representação diplomática nessa cidade, sendo Telavive, ou localidades próximas, a sede de todas embaixadas presentes no país.
Para poder adicionar esta notícia deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da SÁBADO, efectue o seu registo gratuito.
Nove mortos e 16 feridos em atropelamento em massa. Suspeito detido
Itália concede nacionalidade a bebé para continuar tratamentos
Sabe porque é histórico o nascimento do terceiro filho de William e Kate?
Detido suspeito de tiroteio nos EUA que matou quatro pessoas
Apesar dos avisos feitos pelo Hamas, organização sunita radical que governa o Estado da Palestina, os Estados Unidos começaram a explorar a possibilidade de relocar a embaixada norte-americana de Tel Aviv para Jerusalém
Apesar dos avisos feitos pelo Hamas, organização sunita radical que governa o Estado da Palestina, os Estados Unidos começaram a explorar a possibilidade de relocar a embaixada norte-americana de Tel Aviv para Jerusalém.
Segundo a Al Jazeera, que cita depoimentos da conselheira do governo israelita Ruth Lieberman ao Jerusalem Post, desde sábado que uma delegação norte-americana liderada pelo congressista republicano Ron DeSantis está em Israel a estudar "as implicações" de uma eventual mudança de embaixada de Tel Aviv para Jerusalém. "A delegação está em Jerusalém para saberem em primeira mão as implicações de uma mudança da embaixada norte-americana de Tel Aviv para Jerusalém", disse Lieberman.
Esta visita norte-americana, apura o Al Jazeera, está a enfurecer a comunidade palestiniana. "Relocar a embaixada é o mesmo que reconhecer Jerusalém como a capital de Israel. É um crime de guerra", disse ao Al Jazeera o antigo ministro palestiniano, Nabil Shaath.
Já em Janeiro, o Hamas garantira que, caso esta proposta da Administração de Trump se concretizasse, os Estados Unidos e Israel estariam a "atravessar todas as linhas vermelhas". "Advertimos para os perigos de mudar a embaixada norte-americana de Telavive para a Jerusalém ocupada", afirmou o movimento islamita num comunicado difundido em Gaza e citado pela agência espanhola Efe.
Para o Hamas, que ainda hoje se opõe a qualquer acordo formal com Israel, a Administração norte-americana atravessaria "todas as linhas vermelhas com a mudança de local da embaixada".
A eventual transferência, que Trump anunciou durante a campanha eleitoral, foi um dos assuntos abordados este domingo pelo novo Presidente e pelo primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, numa conversa telefónica ao final do dia.
Antes, foi o líder da Autoridade Nacional Palestiniana, Mahmud Abbas, quem enviou a Washington uma mensagem de advertência, segundo a qual estarão preparadas uma série de medidas no caso da decisão se efectivar.
Abbas falou com a comunicação social em Amam, depois de se reunir com o rei da Jordânia, Abdalah II, que se comprometeu a apoiá-lo no sentido de tentar dissuadir o novo inquilino da Casa Branca dos seus planos.
No início de Janeiro, Abbas afirmou que instalar a embaixada norte-americana em Jerusalém significaria uma "agressão" e atravessar uma "linha vermelha" inaceitável.
Apesar de Israel considerar Jerusalém a sua capital, a comunidade internacional nunca reconheceu esta pretensão e nenhum país tem a sua representação diplomática nessa cidade, sendo Telavive, ou localidades próximas, a sede de todas embaixadas presentes no país.
É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media - Grupo Cofina. Consulte as condições legais de utilização.