Um ano após o acidente vascular cerebral que atingiu o académico, a mulher decidiu levá-lo para São Paulo numa tentativa de ter um tratamento diferente.
Noam Chomsky, intelectual norte-americano e ícone da esquerda mundial, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) há um ano que o deixou acamado, com várias sequelas. Internado nos Estados Unidos, a mulher, Valéria Wasserman, tomou a decisão de o levar para São Paulo, após apresentar algumas melhoras.
Reuters
Chomsky, de 95 anos, ficou com vários problemas a nível de fala e de mobilidade, vindo apresentar uma melhora significativa, como reconhecer pessoas e menos dificuldade para se comunicar. Foi na sequência deste quadro clínico que a mulher, uma linguísta brasileira, decidiu mudar-se para São Paulo. A viagem foi acompanhada de duas enfermeiras.
Os médicos que o acompanhavam nos EUA consideram que a condição do professor emérito do MIT era irrecuperável, depois de terem reduzido a medicação. Segundo o jornal Folha de São Paulo, Wasserman revelou que queria que o marido tivesse um acompanhamento mais personalizado e que permitisse uma melhoria mais rápida.
De acordo com o diário brasileiro, Chomsky consegue ler as notícias (mantém-se fiel à edição diária do The New York Times) e mostrou até aborrecimento ao ler as últimas notícias sobre o conflito em Gaza. Antes do AVC, o académico era uma voz ativa na política e sendo judeu a comunidade internacional já tinha estranhado a ausência de comentários sobre o conflito entre Israel e o Hamas. Chomsky não era visto em público desde julho de 2023, mas só em dezembro, a sua secretária de toda a vida revelou que este tinha tido alguns problemas de saúde e que essa era a razão da sua ausência.
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