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Guiné Bissau: com os militares do lado de Embaló, "acabou"

Sara Capelo
Sara Capelo 06 de março de 2020 às 20:25

Entrevista em Lisboa a Domingos Simões Pereira. Candidato e líder do PAIGC recusa reconhecer presidente antes de o Supremo publicar resultados. Mas com a cúpula militar com o seu adversário não vê saídas internas

Domingos Simões Pereira combinou a entrevista no bar de um hotel na zona oriental de Lisboa para a manhã de terça-feira, 3 de março. Tem casa na capital portuguesa, onde chegou a 19 de fevereiro, a primeira data apontada pelo seu adversário, Umaro Sissoco Embaló (cujo perfil pode conhecer na edição de 5 de março de SÁBADO), para tomar posse como presidente da Guiné-Bissau. Acabou por fazê-lo a 27, num hotel da capital guineense, Bissau. Junto a si tinha a cúpula das chefias militares e o presidente cessante, José Mário Vaz -- um candidato derrotado na primeira volta e apoiante de última hora na corrida presidencial. 

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