NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Este ano, as comemorações limitam-se praticamente ao som que se ouvem das janelas das casas e os altifalantes com música carnavalesca, mas sem público concentrado nas ruas ou nos sambódromos.
As 12 escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro realizaram no sábado um evento com público limitado para assinalar o Carnaval, apesar do cancelamento dos habituais desfiles devido à pandemia de covid-19.
REUTERS/Ricardo Moraes
O evento, organizado pela Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) do Rio de Janeiro, aconteceu na Cidade do Samba, espaço onde os grupos artísticos costumam preparar suas coreografias, figurinos e carros alegóricos gigantescos, é normalmente considerado um aperitivo para o Carnaval.
Os blocos do Cacique de Ramos e da Bola Preta, que nos cinco dias de Carnaval costumam reunir centenas de milhares de pessoas nas ruas da "Cidade Maravilhosa", foram os responsáveis pela abertura dos desfiles deste sábado, precedendo os percussionista, dançarinos e músicos das escolas.
Em vez dos milhares de participantes que costumam comparecer a cada formação no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, as escolas desta vez apresentaram apenas 150 membros e o público, que rapidamente esgotou os bilhetes disponíveis, teve de apresentar comprovativo de vacinação.
O aumento de casos devido à variante Ómicron nos últimos meses, que levou o país a ter atualmente mais de 28,7 milhões de casos confirmados e quase 650 mil mortes, obrigou a maioria das cidades a cancelar a programação de Carnaval.
Os dois anos da pandemia completaram-se no sábado, justamente nas datas em que seria comemorado o Carnaval este ano, a maior festa popular do país e que reúne milhões de pessoas nas ruas e sambódromos de diferentes cidades.
Este ano, as comemorações limitam-se praticamente ao som que se ouvem das janelas das casas e os altifalantes com música carnavalesca, mas sem público concentrado nas ruas ou nos sambódromos.
A comemoração deveria ter começado na noite de sexta-feira, com foco nos desfiles das escolas que aconteceriam nos sambódromos de São Paulo e Rio de Janeiro, e se estenderia até o meio-dia da Quarta-feira de Cinzas.
Neste sábado também aconteceria o famoso desfile do "Galo da Madrugada" em Recife, com dois milhões de pessoas nas ruas da capital pernambucana, e um bloco que disputa o rótulo de "maior carnaval de rua" no mundo com o de Salvador, na Bahia.
Em Salvador, Carlinhos Brown lidera hoje um show "híbrido" no centro histórico da cidade, onde artistas vão ocupar janelas e varandas durante meia hora porque "o público não pode ficar sem música", disse o músico à agência de notícias Efe.
A covid-19 provocou pelo menos 5.925.534 de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
Identificar todas as causas do grave acidente ocorrido no Ascensor da Glória, em Lisboa, na passada semana, é umas das melhores homenagens que podem ser feitas às vítimas.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar