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Como são julgados os combatentes do Estado Islâmico

Diogo Barreto
Diogo Barreto 18 de abril de 2018 às 07:00

Muitos nunca apoiaram o Estado Islâmico, mas estão a ser condenados à sentença de morte pela justiça iraquiana.

Tem 42 anos e teve dois minutos para se defender em tribunal, num caso que acabou com a pena de morte por enforcamento. Amina Hassan é turca e entrou ilegalmente no Iraque, onde viveu durante dois anos sob jugo do alegado califado do auto-proclamado Estado Islâmico, conta o The New York Times. O seu caso não é único. Quando foi condenada à pena de morte, a outras 13 mulheres aconteceu o mesmo, em menos de duas horas. Nenhum julgamento teve mais de dez minutos. Todas as mulheres foram acusadas de cooperarem com o grupo extremista.

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