Comissão Europeia acusa farmacêutica de não ter um "plano confiável" para assegurar que vacinas chegam a tempo.
A Comissão Europeia revelou esta segunda-feira que vai lançar uma ação legal contra a AstraZeneca por não respeitar o contrato entre ambas relativo à distribuição de vacinas contra a Covid-19 e por não ter um plano "confiável" para assegurar que as encomendas cheguem a tempo.
REUTERS/Henry Nicholls
No contrato, a empresa tinha-se comprometido a fazer os "esforços o mais razoáveis possível" para entregar 180 milhões de doses à União Europeia até ao segundo trimestre de 2021, para chegar a um total de 300 milhões de doses no período de dezembro a junho.
Porém, a farmacêutica revelou num comunicado a 12 de março que só conseguiria entregar um terço dessa quantidade. Uma semana depois, a Comissão Europeia enviou uma carta legal à AstraZeneca, um primeiro passo num processo judicial devido à disputa.
"A Comissão iniciou na última sexta-feira uma ação legal contra a AstraZeneca", afirmou o porta-voz da União Europeia em conferência de imprensa. Os 27 Estados-membros apoiaram a decisão. "Alguns termos do contrato não foram respeitados e a empresa não se encontrou numa posição para desenvolver uma estratégia confiável para assegurar a entrega em tempo útil das doses."
"Queremos assegurar que existe uma entrega rápida do número suficiente de doses a que os cidadãos europeus têm direito e que foram prometidos na base do contrato", adiantou o porta-voz.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Do Minho ao Algarve, 22 sugestões para gozar os fins-de-semana prolongados de dezembro. E ainda: médicos prescrevem atividades como dança ou jardinagem; de onde vem o dinheiro para as Presidenciais?
Nos próximos dez anos, ninguém nos garante que André Ventura não se tornará Primeiro-Ministro e que não tente um assalto à Constituição para construir a prometida “quarta república” onde vigorarão os tais “três Salazares”.