Sábado – Pense por si

“Tenho um sonho: quero voltar a ter a sensação de estar em pé”

Lucília Galha
Lucília Galha 27 de agosto de 2021 às 18:00

Agosto é o mês da sensibilização para a Atrofia Muscular Espinhal, uma doença neuromuscular rara e sem cura. Maria Filomena Carvalho é um exemplo de que, mesmo dependendo de terceiros e sem mobilidade, é possível fazer uma vida dita normal. Licenciou-se em Direito e acumula dois empregos. E ainda quer tirar a carta.

No mês de sensibilização para a Atrofia Muscular Espinhal, uma doença neuromuscular rara, de origem genética – e que no ano passado se tornou mais conhecida por causa da bebé Matilde – Maria Filomena Carvalho, 51 anos, dá um testemunho de resiliência à SÁBADO. Apesar da condição que a remeteu para uma cadeira de rodas, que é irreversível e sem cura, e que faz com que dependa de uma pessoa para se vestir, licenciou-se em Direito e atualmente acumula dois empregos. Não vai ficar por aqui. No início do próximo ano conta comprar um carro adaptado e tirar a carta.   

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