A exposição a acontecimentos traumáticos pode deixar marcas no desenvolvimento das crianças, "influenciando o sono, a aprendizagem e até a forma como se relacionam com os outros", alerta o IAC.
As crianças e jovens expostas aos incêndios podem contactar a Linha SOS Criança, que tem uma equipa de psicólogos disponíveis todos os dias para apoiar quem precisa de ajuda.
Crianças e jovens têm apoio psicológico da Linha SOS Criança devido aos incêndios em PortugalCMTV
Em situações de emergência e catástrofe - como incêndios, cheias ou outras crises - as crianças e jovens estão entre os grupos mais vulneráveis do ponto de vista emocional, "vivenciando experiências que as podem marcar de forma significativa", sublinha hoje em comunicado o Instituto de Apoio à Criança (IAC), que disponibiliza este apoio telefónico gratuitamente.
Nas últimas semanas, o País foi assolado por incêndios, sobretudo nas regiões Norte e Centro, tendo já ardido cerca de 234 mil hectares.
A exposição a acontecimentos traumáticos pode deixar marcas no desenvolvimento das crianças, "influenciando o sono, a aprendizagem e até a forma como se relacionam com os outros. Reconhecer estes sinais e oferecer apoio atempado é fundamental para prevenir consequências mais permanentes", alerta o IAC.
"Nestes momentos, é essencial que os adultos ofereçam explicações claras e adequadas à idade, transmitam segurança e estejam atentos a sinais de alteração de comportamento. A proximidade e a escuta ativa fazem a diferença no bem-estar emocional das crianças", sublinha a psicóloga clínica Maria João Cosme, coordenadora-adjunta do SOS Criança e Jovem.
Reconhecendo que nas situações de incêndios, muitas crianças ficaram particularmente expostas, podendo sentir medo, insegurança ou ansiedade, o IAC recorda que na Linha SOS Criança há psicólogos preparados para ajudar os mais novos.
Assim, as crianças que estiveram expostas, direta ou indiretamente, aos incêndios e que se sintam angustiadas podem ligar para a Linha SOS Criança e Jovem através do número 116 111.
O IAC reforça ainda que proteger o bem-estar psicológico em situações de crise é tão importante como garantir a segurança física, apelando a que os direitos da criança estejam sempre no centro de qualquer resposta social ou institucional.
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