Sábado – Pense por si

Crítica de cinema: Uma Rapariga Fácil

Pedro Marta Santos
Pedro Marta Santos 26 de dezembro de 2019 às 15:00

O sopro libertário de uma jovem mulher de corpo explosivo

A filiação deUma Rapariga FácilemE Deus Criou a Mulher, de Roger Vadim e com Brigitte Bardot – foi em 1956, uma eternidade – é mais do que intencional. Sofia, jovem mulher de corpo explosivo (interpretada pelo franco-argelina Zahia Dehar, ex-acompanhante de luxo no centro de um escândalo em 2010 com jogadores da selecção francesa de futebol, que teriam pago pelos seus serviços quando Zahia ainda era menor), é prima de Naima (Mina Farid), miúda de 16 anos em plena descoberta ao sol veraneante de Cannes, onde vive.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.