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As novas tabernas à antiga portuguesa

Catarina Moura
Catarina Moura 14 de novembro de 2019 às 07:00

Têm decorações rústicas, com azulejos e pedras-mármore, e apostam em combinações de vinhos e petiscos. As variações modernas das tascas do passado estão por todo o lado - e convidam ao convívio.

O Largo das Olarias, na Mouraria, um dos bairros mais tradicionais de Lisboa, está em obras. O largo deixou de ser parque de estacionamento, mas estar neste estaleiro de obras torna claro que a cidade mais pobre e antiga está com dores de crescimento. À direita, há um empreendimento com caras gravadas na parede por Vhils; à esquerda, resistem as casas pequenas de cores sortidas e o Castelo; de um lado, o Marco do Correio e a Leitaria das Andorinhas, duas tascas tradicionais; do outro, o Café Belga com batatas fritas dignas desse nome, terrinas de carne e cerveja. No meio disto, Leopoldo Calhau abriu uma taberna alentejana.

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