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Barreira a transpor em Alvalade
Nuno Mota Pinto foi confirmado esta quinta-feira como a escolha da estrutura acionista para a Caixa Económica Montepio Geral.
Por Correio da Manhã
Nuno Mota Pinto é o novo presidente da Comissão Executiva da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG). O até agora diretor executivo do Banco Mundial é a escolha de António Tomás Correia, líder da Associação Mutualista Montepio Geral, para líder e chairman do banco num processo que não foi pacífico.
Em comunicado, o Montepio calendariza para as "próximas semanas" a entrada em funções de Nuno Mota Pinto, assim estejam "cumpridos os tramites estatutários, legais e regulamentares". A entrada do novo presidente, licenciado em Economia pela Universidade de Coimbra, acontece na sequência da entrada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que deve pagar 200 milhões de euros por 10% da CEMG.
Em comunicado, a Associação Mutualista esclarece que a escolhe se adequa "ao perfil requerido para a execução da estratégia definida no sentido de dar cumprimento aos objetivos de transformação da CEMG na Instituição Financeira Portuguesa de referência para a economia social".
Nuno Mota Pinto é filho do antigo primeiro-ministro Carlos Mota Pinto (do governo de 1978 a 1979 sucedido por Maria de Lurdes Pintassilgo) e é irmão do advogado Alexandre Mota Pinto e do antigo juiz do Tribunal Constitucional e deputado do PSD na Assembleia da República Paulo Mota Pinto.
Félix Morgado sai com indemnização
José Félix Morgado sai da Caixa Económica Montepio Geral em rota de colisão com o presidente da mutualista. O verniz estalou quando, num almoço de Natal, Tomás Correia manifestou a vontade de substituir os órgãos sociais do banco. Félix Morgado estava presente e não gostou do recado, enviando uma carta aos funcionários frisando que não se tinha demitido.
O banqueiro tem mais um ano de mandato, pelo que o Montepio terá de lhe pagar uma indemnização que, segundo o ‘Negócios’ pode chegar a 400 mil euros.
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