O planeta "TOI 700 d" está relativamente próximo da Terra, a cem anos-luz de distância, sublinhou a agência espacial norte-americana.
A NASA anunciou na segunda-feira a descoberta de um planeta do tamanho da Terra e a orbitar uma estrela a uma distância que torna possível a existência de água, numa zona identificada como habitável.
O planeta é chamado de "TOI 700 d" e está relativamente próximo da Terra, a cem anos-luz de distância, sublinhou a agência espacial norte-americana.
A descoberta pertenceu ao satélite TESS, "projetado e lançado especificamente para encontrar planetas do tamanho da Terra e a orbitar estrelas próximas", explicou o diretor da divisão de astrofísica da NASA, Paul Hertz.
Alguns outros planetas semelhantes foram descobertos antes, principalmente pelo antigo telescópio espacial Kepler, mas este é o primeiro do TESS, lançado em 2018.
O TESS descobriu três planetas a orbitarem a estrela, denominados 'TOI 700 b', 'c' e 'd'. Somente o 'd' está na chamada zona habitável. É quase do tamanho da Terra (20% a mais), circula a estrela em 37 dias e recebe o correspondente a 86% da energia fornecida pelo Sol à Terra.
Os pesquisadores geraram modelos baseados no tamanho e tipo da estrela, a fim de prever a composição da atmosfera e a temperatura da superfície.
Uma das simulações, disse a NASA, aponta para um planeta coberto por oceanos com "uma atmosfera densa dominada por dióxido de carbono, semelhante à aparência de Marte quando jovem, de acordo com as suposições dos cientistas".
Uma face deste planeta está sempre voltada para a sua estrela, como é o caso da Lua com a Terra, um fenómeno chamado de rotação síncrona. Essa face estaria constantemente coberta de nuvens, de acordo com este modelo.
Outra simulação prevê uma versão da Terra sem oceanos, onde os ventos soprariam do lado oculto em direção à face iluminada.
Vários astrónomos estão agora a observar o planeta com outros instrumentos, tentando obter novos dados que possam corresponder a um dos modelos previstos pela NASA.
NASA descobriu planeta do tamanho da Terra em "zona habitável"
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.