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O fim da grande ilusão do crédito abriu o cadafalso para onde serão varridos milhões de portugueses.
O fim da grande ilusão do crédito abriu o cadafalso para onde serão varridos milhões de portugueses. Findo esse ciclo, Portugal descobre indignado que é um país de pobreza envergonhada. A nova ideologia oficial prepara-se para desmantelar o que resta de um Estado social que cresceu entre nós à sombra da doutrina dos "pobres, mas honrados", do doutor Oliveira Salazar. Ganhávamos pouco e gastávamos pouco. A UE prometeu o luxo popular. Isso faliu. Os créditos mais caros, as casas impossíveis de adquirir e os salários mais exíguos serão a cama de pregos onde os portugueses vão ser convidados a repousar. Alguém tem de pagar os desmandos do BPN e de outros elefantes brancos que alimentaram alguns honrados fura-vidas. Cada Governo, claro, culpa o anterior. Não fui eu! É verdade. A frase serve para perpetuar o mal-entendido em que vive Portugal há alguns séculos: ninguém tem culpa da situação actual. Este é um País de inocentes até prova em contrário. A insuportável leveza da política portuguesa resume-se ao tédio com que uma frondosa deputada telefona para o 112 para saber quantos segundos demoram a atender (se seis, se 12…). A política tornou-se uma PlayStation. Este pequeno gesto mostra o que separa a classe política daquilo que se vai tornar o ambiente social nesta nova idade da austeridade. O falso equilíbrio social criado nas duas últimas décadas à custa do crédito fácil e dos dinheiros da UE foi dinamitado. E aquele Portugal remediado que vivia através da mão quente do Estado vai deixar de poder existir. O que sobra no meio é uma floresta negra. Onde ainda nos vamos perder.
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