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Grupo de seguranças de Guimarães acusado de tentar matar ex-diretor

O processo envolve 11 arguidos, quatro dos quais protagonizaram a agressão ao diretor de segurança com soqueiras e a pontapé, acabando por lhe empurrar a cabeça contra a esquina de uma parede.

O Ministério Público (MP) de Guimarães acusou um grupo ligado à segurança privada de tentar matar o seu antigo diretor, num quadro de retaliação e disputa de clientes, anunciou esta quinta-feira a Procuradoria Regional do Porto.

O processo envolve 11 arguidos, quatro dos quais protagonizaram a agressão ao diretor de segurança com soqueiras e a pontapé, acabando por lhe empurrar a cabeça contra a esquina de uma parede.

"Só não morreu, como era vontade dos arguidos, por ter sido a sua conduta interrompida por populares que o acudiram", afirma o MP, citado na página de Internet da Procuradoria Regional, explicando que os factos ocorreram num café de Guimarães em fevereiro de 2018.

As agressões foram consumadas após o grupo estudar os hábitos da vítima e confirmar que era naquele café que costuma tomar o pequeno-almoço.

Um ano antes, seis elementos do mesmo grupo já tinham tentador agredir o ex-diretor.

Tentarem então encurralar o veículo que guiava junto a um semáforo de Guimarães, mas o objetivo saiu gorado, já que o visado "logrou fugir do local, ainda que para o efeito tivesse de seguir em contramão".

Está em causa, segundo o MP, a prática de crimes de associação criminosa, detenção de arma proibida, homicídio qualificado na forma tentada, ofensa à integridade física qualificada, ameaça agravada e favorecimento pessoal.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.