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Muralha digna de um Nobel
Contestação e expulsão
Cristante valioso
As bolsas norte-americanas regressaram do fim-de-semana prolongado com uma energia renovada. Na ausência de um escalar das tensões geopolíticas na Ásia e Médio Oriente, os investidores voltaram a ter mais confiança nas apostas no mercado accionista.
Por Carla Pedro - Jornal de Negócios
O Dow Jones fechou a somar 0,90% para 20.636,44 pontos, e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,90% para 2.349,01 pontos.<br/> <br/> O tecnológico Nasdaq Composite, por seu lado, valorizou 0,89% para 5.856,78 pontos.<br/> <br/> Depois de duas semanas em queda, muito à conta das tensões geopolíticas, as praças do outro lado do Atlântico regressaram hoje aos ganhos.<br/> <br/> Na passada sexta-feira todos os mercados estiveram encerrados, mas hoje as bolsas norte-americanas e asiáticas funcionaram e amanhã é dia de também a Europa regressar às lides.<br/> <br/> Recorde-se que as tensões geopolíticas na península coreana e no Médio Oriente têm convidado a uma maior prudência por parte dos investidores e os mercados accionistas têm-se ressentido com essa cautela – ao passo que o petróleo e valores-refúgio como o ouro têm estado a ganhar terreno.<br/> <br/> Uma vez que o fim-de-semana decorreu sem incidentes, a confiança regressou e hoje Wall Street subiu animadamente.<br/> <br/> Apesar de o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, ter hoje admitido atrasos na reforma fiscal dos EUA, após o fracasso na substituição do Obamacare, os mercados accionistas norte-americanos não vacilaram e terminaram em máximos de seis semanas.<br/> <br/> Entretanto, o anúncio dos resultados do primeiro trimestre na banca norte-americana prossegue. O pontapé de saída foi dado com as contas do Citigroup, JPMorgan Chase e Wells Fargo. O JPMorgan e o Citigroup registaram um aumento de 17% dos lucros nos primeiros três meses deste ano comparativamente com o período homólogo. Em sentido inverso, o Wells Fargo, o terceiro maior banco americano em activos, registou uma ligeira quebra de 0,6% dos lucros no primeiro trimestre, o que se ficou a dever à quebra nas receitas e ao aumento dos custos da instituição.<br/> <br/> Amanhã irão confessar-se ao mercado mais dois bancos de peso: o Goldman Sachs e o Bank of America.<br/>
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