Reitor diz que recebeu ameaças físicas sobre polémica dos candidatos a Medicina no Porto
O reitor referiu durante as declarações à comissão parlamentar que recebeu "telefonemas insistentes de uma senhora que se dizia advogada dos estudantes".
O reitor referiu durante as declarações à comissão parlamentar que recebeu "telefonemas insistentes de uma senhora que se dizia advogada dos estudantes".
Notícia surge cerca depois do reitor da Universidade do Porto ter revelado que foi alvo de "pressões" para admitir 30 candidatos no curso de Medicina, que não conseguiram a nota mínima exigida.
A redução do número de estudantes a entrar para o ensino superior é, por isso, uma tragédia que importa solucionar.
Fernando Alexandre defende que as residências universitárias "devem ser olhadas como espaços de integração dos estudantes".
Fernando Alexandre afirma que "face ao que aconteceu, perante irregularidades têm de existir consequências dentro da instituição" e que, se o reitor apresentar a sua demissão, aceitará.
O Senado Académico é um "órgão de consulta que tem por missão assegurar a coesão da Universidade do Porto e a participação de todas as unidades orgânicas na sua gestão".
Candidatos dizem que tiveram de mudar de cidade, abandonar empregos, investir em imóveis e desistir de mestrados.
Em resposta à conferência de imprensa do ministro, o reitor diz que Fernando Alexandre confirmou "as pressões" a que também foi sujeito.
Fernando Alexandre recusa ter pressionado o reitor da Universidade do Porto no sentido de permitir a entrada na Faculdade de Medicina 30 candidatos que não tinham obtido a classificação mínima na prova exigida.
Reitor da Universidade do Porto afirmou ter recebido pressões de "pessoas influentes" para deixar entrar na Faculdade de Medicina 30 candidatos que não tinham obtido a classificação mínima na prova.
O reitor da Universidade do Porto denunciou ter recebido pressões de várias pessoas "influentes", sem querer adiantar nomes, para deixar entrar na Faculdade de Medicina 30 candidatos que não tinham obtido a classificação mínima na prova exigida no curso especial de acesso para licenciados noutras áreas.
O caso terá chegado ao ministro da Educação, que ligou ao reitor a manifestar disponibilidade para que se criassem vagas extraordinárias de modo a que estes alunos (que não tinham a classificação mínima na prova exigida no concurso especial de acesso para licenciados noutras áreas) tivessem lugar na Faculdade de Medicina.
Apenas 16% dos candidatos ficaram de fora do Concurso Nacional.
No ano passado, o Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior voltou a subir o valor da bolsa mínima (ficou em 871 euros), alargou o universo de bolseiros e reforçou o complemento de alojamento para quem estava a estudar fora da sua residência.
Sem maioria absoluta, o movimento do independente Rui Moreira e o PSD estabeleceram um acordo de governação e acordaram medidas para os próximos quatro anos de mandato.
"É minha obrigação estar junto dos portugueses, tanto os que estão em casa a confinar, como os que têm de estar aqui a trabalhar", defendeu candidata.