
Governo quer academia a estudar impacto dos migrantes na sustentabilidade do SNS
Ana Paula Martins explicou que esse trabalho servirá para planear o sistema para "uma vaga de migrantes" que não se esperava.
Ana Paula Martins explicou que esse trabalho servirá para planear o sistema para "uma vaga de migrantes" que não se esperava.
A perceção da qualidade dos serviços e dos tempos de espera em unidades de saúde continua a ser o principal ponto fraco do Serviço Nacional de Saúde.
Acredite que vai deixar de sentir qualquer gosto pela água quente quando usufruir de um bom banho de água fria, o qual a saúde agradece.
A pandemia por covid-19 veio “escancarar” as fragilidades de um Serviço Nacional de Saúde obsoleto. O acesso universal proclamado na Constituição é uma realidade apenas para alguns.
Utentes consideram o preço do Serviço Nacional de Saúde adequado, mas têm perceção de que o valor das taxas moderadoras que é superior ao valor real, (não sabendo, nalguns casos, que estas já não são pagas).
Estudo foi desenvolvido pela NOVA-IMS e avalia não só a evolução da sustentabilidade do SNS, mas também o SNS do ponto de vista do utilizador. O "Índice de Saúde Sustentável" é apresentado esta terça-feira no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Estudo revela ainda que 18,2% dos portugueses recorreram a serviços de saúde privados por falta de resposta no SNS ou por receio de contágio devido à pandemia de covid-19.
Os doentes gastam cerca de 185 milhões de euros por ano para levantar medicamentos em farmácia hospitalar, revela Índice de Saúde Sustentável.
A facilidade de acesso aos cuidados de saúde e os tempos de espera entre a marcação e a realização dos atos médicos são os pontos mais negativos do SNS.
A conclusão é do estudo Índice de Saúde sustentável, que aponta os custos com transportes como principal problema. Já o Serviço Nacional de Saúde está mais sustentável e, dizem os investigadores, conseguiu recuperar para a economia o equivalente a metade do seu orçamento.
Foi medido pela primeira vez (em euros) o impacto do SNS na produtividade dos portugueses, tanto sob o ponto de vista dos salários como do absentismo.
Esta é uma das conclusões de uma investigação que revela que cerca de 2,7 milhões de cuidados de saúde não foram prestados devido ao mesmo factor