Greve Climática Estudantil vai tentar paralisar escolas a partir de segunda-feira
Objetivo é pedir o fim do uso dos combustíveis fósseis até 2030. Protesto inicia-se segunda-feira e decorre até dia 22.
Objetivo é pedir o fim do uso dos combustíveis fósseis até 2030. Protesto inicia-se segunda-feira e decorre até dia 22.
"Perante a catástrofe que está em causa, é natural que pessoas, jovens e mais velhos, se levantem desta forma", reagiu Rangel depois de ser interpelado por manifestantes.
Um homem foi condenado a pagar €11 mil à Câmara de Lisboa, mas ativistas responsáveis pelo ato de vandalismo garantem que o sem-abrigo não esteve envolvido. Vídeo comprova exatamente isso, mas não foi tido em conta pela justiça.
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, recusou-se a comentar a situação. Lamentou apenas a destruição do património.
A advogada Carmo Afonso mostrou-se ainda surpreendida por Vicente Fernandes ter sido punido, no caso da indumentária do atual primeiro-ministro, apenas por dolo eventual (danificar sem ser esse o objetivo embora admitindo tal como possível).
O Tribunal Local de Pequena Criminalidade de Lisboa considerou o estudante universitário, de 19 anos, culpado de dois crimes de dano e absolveu-o de um outro, relacionado com o vestuário do polícia que, na altura, o agarrou para o deter.
O ativista da Greve Climática Estudantil, de 19 anos e estudante universitário, está acusado de três crime de dano, por ter alegadamente danificado o vestuário de Luís Montenegro,
Aqui reside a primeira grande incógnita deste processo: é plausível que uma pessoa extremamente vulnerável, que pernoita na rua, se ocupe de ações de solidariedade com a Palestina?
As estudantes querem converter as multas em trabalho comunitário em associações do movimento social.
Vicente Fernandes está acusado de três crimes de dano, todos relacionados com alegados prejuízos que a tinta causou no vestuário do atual primeiro-ministro, de uma fotógrafa do CDS e ainda de um polícia de serviço no evento de campanha eleitoral na FIL, em Lisboa.
A capacidade mobilizadora e o poder transformador dos coletivos de resistência climática são hoje inegáveis. Sentados no alcatrão, estes ativistas estão a fazer história.
A 9 de maio, oito estudantes foram detidos após terem ocupado por três dias a Faculdade de Psicologia num protesto contra a guerra na Faixa de Gaza e o uso de combustíveis fósseis.
Em comunicado, a Polícia de Segurança Pública disse que deteve oito ativistas, entre os 19 e os 28 anos, por desobediência.
Porta-voz do movimento disse que polícia entrou na faculdade por volta das 22h00 e "algumas pessoas foram obrigadas a sair e oito pessoas foram detidas". PSP não comenta.
A SÁBADO esteve na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa e falou com os estudantes, de diversos movimentos estudantis, sobre a ocupação, que começou na terça-feira.