
Vistos Gold: 10 milhões de euros para obras que nunca existiram
Intermediário vendia casas abaixo do preço para obter um visto gold, mas juntava faturação de obras fictícias atingir o valor necessário
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Para o movimento Vida Justa, ao tentar "colar um movimento social à criminalidade" Rodrigo Leão "está a usar uma estratégia perigosa: desacreditar e reprimir a organização popular, como se fosse crime participar na vida política e reivindicar direitos".
Mãe solteira viu os seus móveis espalhados na rua e ficou até ao último momento antes de a sua barraca ser demolida. Os serviços sociais arranjaram-lhe um quarto. Tem uma filha de 3 anos e ainda não conseguiu voltar ao trabalho.
O processo de demolição de barracas em Loures "não foi correto" e as pessoas que viviam naquelas barracas mereciam "um tratamento humano", defende Raimundo.
Loures iniciou na segunda-feira uma operação de demolição de 64 casas, onde vivem 161 pessoas, no Talude Militar, tendo sido demolidas no primeiro dias 51 construções. No segundo dia, chegaram a ir abaixo outras quatro, antes da suspensão das operações por despacho do Tribunal Administrativo de Lisboa, na sequência de uma providência cautelar interposta por 14 moradores.
Na carta aberta, o Vida Justa destaca que "do Governo não se escuta uma palavra, apesar de existirem ministros e secretários de Estado com competências" em matéria de habitação.
O tribunal aceitou "provisoriamente a providência cautelar de suspensão da eficácia de ato administrativo" -- ou seja, de demolições de habitações -- interposta por uma advogada, em representação de 14 moradores do bairro, no distrito de Lisboa.
A história de dois irmãos que perderam a construção de chapa e madeira, como tantos outros vizinhos. Passaram a 2.ª feira (14 de julho) a cruzarem-se com agentes da Polícia Municipal e da PSP, num mar de entulho em Loures. As operações de demolição das barracas prosseguem nesta 3.ª feira (dia 15).
Foram identificados como ocupantes "cerca de 30 adultos e 14 crianças/jovens".
A ação de protesto foi convocada pelo movimento Vida Justa.
Anteriormente já havia sido "determinada a suspensão preventiva do agente", suspeito do homicídio de Odair Moniz.
O anúncio motivou a resposta de grupos da extrema-direita e o partido Chega organizou uma vigília de apoio à PSP.
"Se no Casal da Mira estiverem cem pessoas duas horas encostadas à parede" numa operação da polícia, trata-se de "uma segunda-feira" normal, mas "na avenida de Roma seria um escândalo", afirmou Nuno Ramos de Almeida, dirigente do movimento Vida Justa.
"Não vivemos nesta situação porque queremos. Queríamos viver numa situação regular e segura", afirmou um dos moradores que vai ficar sem a casa.
Motorista ficou com graves queimaduras no corpo. Diz sentir "alívio" perante as detenções de duas pessoas por homicídio tentado.
Problemas dos bairros sociais foram discutidos em reunião. Haverá "uma grande marcha entre março e abril, e depois vai ser feita uma nova assembleia", adianta Flávio Almada, da Vida Justa.