Aquilo que alguns crentes designarão, porventura, como “Espírito Santo” – ou as consequências da existência de uma centelha divina nos corpos –, alguns cientistas dirão, simplesmente, e de forma impiedosa, que são “biofotões de baixa intensidade”.
Além de dar a entender que quer seguir a linha de Francisco, a mensagem geral de Robert Prevost é a insistência na paz. Algo de que o mundo está desesperadamente necessitado.
João Paulo II contribuiu para o fim do comunismo, Bento XVI investigou abusos sexuais e corrupção no Vaticano e Francisco abriu a Igreja a todos.
Com a eleição do novo Papa, Robert Prevost (Leão XIV), espera-se uma linha de continuidade por contas transparentes. Só em propriedades, a Igreja tem o equivalente a nove vezes a área de Portugal Continental. Da carteira de imóveis da Santa Sé contam-se mais de cinco mil, 20% dos quais arrendados.
Norte-americano é conhecido pela sua aproximação com os pobres e os imigrantes, tal como Francisco. No entanto, chegou a ser acusado por três mulheres de ter encoberto casos de abuso sexual.
São 133 cardeais a votarem (e também elegíveis). Até sair fumo branco do Vaticano, têm de viver dias de clausura: são afastados dos telemóveis, da rádio e da TV. Descansam em suítes e fazem refeições equilibradas. Há quatro portugueses no processo, revestido de secretismo e formalidades.
Um Papa é sobretudo o seu imenso adeus – o que disse, o que mudou, o que deixou escrito, o que pode ter alterado a vida de muitos milhões de praticantes e de não praticantes, o que deixou para ser feito e que já não pode recuar
“Senti atração por duas raparigas”, confessou sobre a juventude. No início, a mãe não reagiu muito bem quando lhe disse que queria ser padre. No dia em que foi eleito Papa, ligou à única irmã viva.
O legado do Papa Francisco vai perdurar para lá da sua sucessão. Ele põe o ser humano acima de qualquer outro interesse ou objetivo.
O camerlengo será responsável pelos assuntos do Vaticano até que o próximo pontífice seja eleito. E até pode vir a ser ele a sentar-se na cadeira de São Pedro.
Com a morte do Papa argentino, uma questão passou a ser central: quem será o próximo líder da Igreja Católica? Existe já uma longa lista de candidatos. Será desta que a escolha vai recair sobre um cardeal de África ou da Ásia?
O Vaticano já referiu que o Conclave, que decidirá quem será o próximo Papa, será realizado durante o mês de maio.
Francisco “tentou resgatar o melhor da humanidade” e “aceitou discutir questões que os seus antecessores tinham dito que não eram para discutir”. Depois dele, a Igreja Católica não pode voltar a ser a mesma.
O argentino de 88 anos esteve internado durante mais de um mês. Foi eleito papa em 2013, tornando-se o primeiro sul-americano a liderar a Igreja Católica.
Não discriminou homossexuais, nem falou contra as mulheres em lugares de poder. Condenava a corrupção e a hipocrisia. Defendia que até os inimigos devíamos amar. Mas em seu nome fizeram-se guerras que ele não aprovaria. Afinal que palavras nos deixou?
As polémicas têm seguido o Bispo do Porto ao longo dos anos, mas agora é a sua Diocese que enfrenta alegações de ter trocado habitações de familias carenciadas por T0 e T1 em construção.
