
Investigadores do Porto desenvolvem método para entender melhor paramiloidose
A Paramiloidose, mais conhecida por "doença dos pezinhos", é uma condição hereditária, crónica e fatal.
A Paramiloidose, mais conhecida por "doença dos pezinhos", é uma condição hereditária, crónica e fatal.
Hospital de Santa Maria adquire único medicamento para tratar paramiloidose.
A despesa com medicamentos nos hospitais públicos desceu 1,3% nos primeiros nove meses do ano, comparativamente ao período homólogo, totalizando um gasto de 774,9 milhões de euros, a maioria em ambulatório, segundo um relatório do Infarmed.
"Defendemos o direito dos cidadãos ao acesso a terapêuticas e a tecnologias de saúde inovadoras, mas ao mesmo tempo, sem qualquer contradição, defendemos o SNS universal, sem racionamentos, mas capaz de discriminação positiva e racional", afirmou Paulo Macedo.
O ministro da Saúde contestou este sábado o Relatório da Primavera do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, garantindo que "não há qualquer orientação de racionamento" e apontou como exemplo a disponibilização do Tafamidis já no final do mês.
O Governo vai gastar cerca de 33 milhões de euros, nos próximos dois anos, com o Tafamidis, um medicamente que trava a paramiloidose, revelou esta sexta-feira o secretário de Estado da Saúde, em Vila do Conde.
O medicamento Tafamidis, para tratar a paramiloidose, ou doença dos pezinhos, poderá estar disponível no Serviço Nacional de Saúde no final de Março, para 250 doentes, revelou o presidente da Associação Portuguesa de Paramiloidose, Carlos Figueira. Aquele responsável, que esteve ontem reunido com o secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, disse que o medicamento estará disponível na Unidade Clínica de Paramiloidose, no Porto, e no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
O Infarmed reiterou esta quarta-feira que a eficácia terapêutica do Tafamidis é de 22%, argumentando que a estabilização da doença verificada nos doentes que tomaram placebo tem de ser subtraída aos resultados observados nos pacientes que tomaram o medicamento.
O Parlamento discute esta sexta-feira no Parlamento uma petição com 9400 assinaturas para que o Tafamidis, um medicamento que pode atrasar o desenvolvimento da Paramiloidose, seja disponibilizado pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) em Portugal
A Associação dos Doentes Portadores de Paramiloidose entregaram esta quarta-feira, no Parlamento, uma petição com mais de nove mil assinaturas para reivindicar o acesso ao medicamento tafamidis (nome comercial Vyndaqel), que impede a progressão da doença e evita o transplante de fígado.
O Tafamidis, um medicamento que pode travar a paramiloidose, vai evitar que 100 doentes portugueses recorram ao transplante hepático, revelou à Lusa o presidente da Associação Portuguesa de Paramiloidose (APP).