
Medina não vai ter substituto para Sérgio Figueiredo
Sérgio Figueiredo renunciou ao cargo de consultor de políticas públicas oferecido pelo ministro das Finanças devido à polémica sobre possíveis conflitos de interesses.
Sérgio Figueiredo renunciou ao cargo de consultor de políticas públicas oferecido pelo ministro das Finanças devido à polémica sobre possíveis conflitos de interesses.
Entrevista a Teresa Leal Coelho (PSD), agendada no canal onde Medina era comentador, foi cancelada três vezes por Sérgio Figueiredo. Medina foi o único candidato entrevistado pela TVI e Assunção Cristas (CDS) teve o dobro das peças durante a campanha. Autarquia viria a gastar mais de meio milhão de euros em apoios e adjudicações ao universo TVI/Figueiredo
Não é Sérgio Figueiredo quem tem obrigações de defesa do interesse público, quem foi eleito deputado da nação, quem responde perante o parlamento e quem está sujeito ao código de conduta do governo e às regras de contratação pública. É Fernando Medina, Ministro das Finanças.
Newsletter de quinta-feira
Ex-diretora municipal diz à SÁBADO que foi Sérgio Figueiredo quem verbalizou em reuniões na câmara que a TVI "devia ser considerada de outra forma" em relação à SIC e RTP. Autarquia pagou serviços a Sérgio Figueiredo que afinal foram feitos por empresa de Marta Aragão Pinto (mulher do diretor criativo da TVI). Ministro em silêncio.
Na altura, Fernando Medina era presidente da autarquia e comentador da TVI. Sérgio Figueiredo dirigia o canal.
Há um caso em que eu confesso uma gigantesca, incomensurável, total inveja: da viagem espacial de Mário Ferreira. Bem sei que foi uma coisa rápida, quase simbólica, mas foi. Infelizmente nasci cedo de mais para o poder fazer.
O jornalismo é um serviço público demasiado importante para ser liderado por quem não é livre ou deixou de ser. E esta é uma lição que não se encaixa apenas em Sérgio Figueiredo. Há muitos comissários políticos espalhados pelas redações.
Foi jovem militante comunista, de origem humilde. Chegou a referência no jornalismo económico – e amigo dos poderosos. Dançou entre a EDP e os media e saiu a mal da TVI. Criticado por ir desempenhar cargo nas Finanças, Sérgio Figueiredo anunciou ontem que desistia do lugar.
Revelamos os luxos disponíveis no dia a dia de quem vive e passa férias na Quinta do Lago; traçamos o perfil de Sérgio Figueiredo, o ex-jornalista contratado pelo ministro das Finanças; e desafiámos o ex-jogador Domingos Paciência a contar a história dos objetos marcantes da sua carreira.
Vice-presidente do PSD defende que a decisão do antigo diretor de informação da TVI de não assumir o cargo no Ministério das Finanças "não encerra" a questão.
Ex-diretor da TVI anunciou esta terça-feira que já não vai ocupar cargo na pasta das Finanças.
"Para mim chega! Sou a partir deste momento o ex-futuro consultor do ministro das Finanças. Sossego as almas mais sobressaltadas de que não cheguei a receber um cêntimo, sequer formalizei o contrato que desde a semana passada esperava pela minha assinatura", afirmou o ex-jornalista.
Num momento em que o Governo decidiu lançar uma campanha contra a Ordem dos Enfermeiros, Sérgio Figueiredo esteve na primeira linha, ao permitir que uma reportagem fosse para o ar sem direito a contraditório, atentando contra o meu bom nome e da instituição que dirijo. Sérgio Figueiredo está a ser julgado por isso.
"Membros do Governo são livres de fazer contratações", afirmou Costa.
A sua proposta, enviada a um sábado, aliciava com famosos como Ricardo Araújo Pereira. CML dera apenas 24 horas para três empresas responderem. Só Sérgio Figueiredo o fez. Os detalhes da adjudicação polémica.