
UE regista mil casos de miocardites e pericardite entre crianças vacinadas contra covid-19
Estas doenças "ocorrem com maior frequência após a infeção covid-19 em comparação com a ocorrência observada após a vacinação", referem a DGS e o Infarmed.
Estas doenças "ocorrem com maior frequência após a infeção covid-19 em comparação com a ocorrência observada após a vacinação", referem a DGS e o Infarmed.
Comité de Medicamentos de Uso Humano da Agência Europeia de Medicamentos concluiu que "os benefícios" daquelas vacinas "superam os riscos".
As vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna, na versão atualizada e adaptada para proteção também contra a variante ómicron, são recomendadas para reforço da vacinação de pessoas a partir dos 12 anos, na União Europeia (UE).
"O referido lote foi rapidamente identificado pelo Infarmed, e não foi distribuído a nenhum centro de vacinação", adianta fonte oficial.
Até ao final de janeiro, apenas uma em cada mil doses administradas levaram a efeitos secundários. Infarmed regista 126 casos de morte em idosos, sem que esteja demonstrada a relação causa-efeito.
A DGS recomenda ao viajante, antes de viajar, a verificação das regras de entrada em vigor no país de destino através do portal Re-open EU e dos sítios web das respetivas autoridades do país.
6.939 das reações adversas foram consideradas graves, mas o Infarmed insiste que "as reações adversas às vacinas contra a covid-19 são pouco frequentes, com cerca de um caso em mil inoculações", um valor que se tem mantido estável ao longo do tempo.
Agência Europeia do Medicamento concluiu que as condições inflamatórias do coração podem afetar uma probabilidade inferior a uma em cada 10 mil pessoas vacinadas.
Doses adicionais já começaram a ser administradas a maiores de 65 anos e profissionais de saúde, vacinados com a Janssen são os próximos. Um dos estudos que suporta a decisão da DGS sobre doses de reforço indica que a eficácia da vacina da Johnson cai para 3% cinco meses após a toma da vacina.
Os dados apontam que uma terceira dose da "Spikevax" administrada entre seis a oito meses após a segunda "pode levar a um aumento dos níveis de anticorpos em adultos cujos níveis de anticorpos estavam a diminuir".
Esta decisão foi tomada "após sinais de maior risco de efeitos secundários, como inflamação do miocárdio e pericárdio", informa a autoridade de saúde pública sueca.
A instituição acrescenta que o objetivo é que esta terceira dose de reforço seja administrada a pessoas vacinadas - ou seja, pessoas que completaram a sua vacinação primária - para "restabelecer a proteção depois de esta ter diminuído", conforme indicado pela Moderna, adiantando que irá "comunicar oportunamente o resultado da avaliação".
A Agência Europeia de Medicamentos vai debruçar-se sobre os benefícios e riscos da administração de uma dose de reforço seis meses depois da segunda para "restabelecer a proteção".
Os dados do Infarmed indicam que por cada mil doses administradas foram comunicadas uma reação adversa no caso das vacinas da Pfizer, Moderna e Jansen, enquanto no caso da caso da AstraZeneca o valor passa para duas.
A Comissão Europeia anunciou que a UE atingiu um "marco importante" de 70% da população adulta totalmente vacinada contra a covid-19, vincando porém ser necessário "ir além" desta meta.
A recomendação do ECDC é que uma terceira dose chegue apenas "às pessoas severamente imunodeprimidas, que também o são relativamente a outras vacinas e não respondem normalmente bem".