
Quando os funcionários públicos não pagavam imposto
A SÁBADO viaja até à gestão orçamental em 1973, quando também houve excedente orçamental. Recorde este artigo publicado em 2019.
A SÁBADO viaja até à gestão orçamental em 1973, quando também houve excedente orçamental. Recorde este artigo publicado em 2019.
O Orçamento do Estado para 2024 prevê mais um agravamento dos impostos indiretos sobre o consumo, que compensa três quartos da receita perdida no alívio do IRS. Estratégia confirma rumo dos governos do PS desde 2016, favorecendo impostos que se notam menos no imediato. Fiscalistas notam que a alteração penaliza quem tem menos.
Impostos sobre isqueiros, taxas para erradicar gafanhotos e penalizar a pornografia. A imaginação de quem cobra foi refletindo os tempos, mostra o fiscalista Sérgio Vasques. Várias taxas antigas mantêm-se hoje, com outra roupagem.
O Orçamento da austeridade escondida com o rabo de fora – em pensões, salários, impostos – resulta da opção de Costa e de Medina pela prudência em tempo de risco.
Vai pagar menos para arranjar o frigorífico e até pode conseguir creche grátis, mas beber um refrigerante ou fumar um cigarro sairá sempre mais caro. Se for funcionário público terá austeridade.
Uma empresa aumentou os vencimentos acima do mínimo e viu os trabalhadores levarem menos para casa. Este caso ilustra um dos obstáculos numa economia com baixas remunerações: a política fiscal.
Alterações contabilizadas pela consultora EY não incluem as feitas fora do Orçamento - o número total é superior a 522. Valor é significativo, mas a instabilidade fiscal em Portugal já foi maior.
Os fiscalistas ouvidos pela SÁBADO acolhem bem o desdobramento dos escalões de IRS que o Governo prepara para 2022 - mas sublinham que o efeito positivo no bolso dos contribuintes deverá ser curto.
O Governo prevê um excedente de 0,1% para 2019. A última vez foi há 46 anos. Uma viagem à gestão orçamental no fim da era dourada da economia e num regime autoritário que consagrou o equilíbrio das contas.
A regra da unanimidade foi pensada para uma união a 6, sem rival económico.
Especialistas estão contra o aumento da carga fiscal para financiar a transferência de competências para os municípios. IUC e IMT deveriam ser eliminados mas o IMI deveria subir.
Isto porque o imposto tem base europeia, logo, nem todas as decisões dependem dos Estados-membros e poderá haver recurso ao Tribunal de Justiça da União Europeia, alerta antigo governante
Entre 2011 e 2015 ,não foram publicadas as estatísticas da AT sobre transferências para 'offshore'.
Lei que obriga Fisco a divulgar anualmente transferências entra em vigor esta terça-feira
Luís Montenegro referiu-se às conclusões da auditoria da Inspeção-Geral de Finanças.
PSD e o CDS exigem que o Governo corrija "acusações infundadas" ao antigo secretário de Estado Paulo Núncio