Sábado – Pense por si

Susana Lúcio

O poder dos medicamentos para emagrecer

Eliminam a sensação de fome e estão a revolucionar o tratamento da obesidade e de outras doenças crónicas provocadas pelo excesso de peso. Apesar de ter sido o primeiro país da Europa a declarar a patologia como uma doença crónica, Portugal ainda não comparticipa estes fármacos. Um erro e uma injustiça, defendem os especialistas.

Lucília Galha

Os perigos dos novos medicamentos para emagrecer

São muito eficazes, mas têm dois custos. Um é o preço, os injetáveis são caros e não estão comparticipados. Outro são os efeitos secundários. Há pessoas que abandonam a medicação porque passam dias inteiros maldispostas ou a vomitar. Há quem não consiga levantar-se da cama por causa das tonturas e até relatos de pensamentos suicidas associados à toma. Estes fármacos estão indicados para pessoas com excesso de peso e obesidade, mas há muita gente a fazê-los só por vaidade, sem que existam estudos que provem que são seguros quando não há doença.

Lucília Galha

Obesidade é doença, mas para perder peso, tem de pagar. E muito

Maria Barreto gasta todos os meses 240 euros num medicamento que lhe reduz o apetite e já a fez perder 22 quilos. Há novos fármacos para o tratamento da obesidade que são eficazes e seguros, mas ainda nenhum é comparticipado. Estará para breve? Os especialistas consideram que o problema tem sido desvalorizado.

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