Foi condenado por agredir um autarca do mesmo partido, é um dos mais influentes caciques do PSD/Lisboa e foi agora alvo de buscas pela PJ, por suspeitas de corrupção.
O antigo líder da concelhia de Lisboa do PSD disse ter recusado ser o 12.º na lista pela capital por considerar "não ser um lugar compatível" com o apoio que deu ao presidente, Rui Rio.
Notícia indica que o consultor do PSD Rodrigo Gonçalves estaria envolvido numa rede que criava perfis falsos na Internet para "espalhar mentiras" sobre os adversários políticos.
Rodrigo Gonçalves, descrito por alguns como um dos caciques com mais peso em Lisboa, foi contratado por Rui Rio para dirigir as redes sociais do partido.
No final da tarde de sábado, Rio subiu ao palco para anunciar a equipa que leva a votos. Feliciano Barreiras Duarte, Elina Fraga (bastonária da Ordem dos Enfermeiros) e Paulo Mota Pinto são alguns dos que constam nas listas.
O membro da Assembleia de Freguesia da Estrela, Paulo Ribeiro, foi o primeiro a apresentar a sua candidatura, enquanto o actual presidente interino da concelhia, Rodrigo Gonçalves, avançou na terça-feira.
Seis dirigentes da Saúde colocaram hoje os lugares à disposição, na sequência da polémica das viagens pagas por um parceiro da Huawei à China. O ministro apreciou o gesto, mas prefere esperar pela IGAS antes de aceitar a saída dos seis dirigentes.
O Ministério Público abriu um inquérito ao caso das viagens à China feitas por políticos e pagas pela empresa de telecomunicações chinesa Huawei. Nuno Barreto, adjunto do Secretário da Estado das Comunidades, foi a primeira baixa.
Rodrigo Gonçalves reage de forma dura ao veto da distrital à recandidatura do seu pai à junta de freguesia das Avenidas Novas. Fonte distrital diz que o objectivo é evitar mais embaraços com o clã que domina uma facção do aparelho na cidade
"Aceitar ser presidente sem a legitimidade do voto dos militantes seria um mau serviço ao meu partido", escreveu Rodrigo Gonçalves
Rodrigo Gonçalves defendeu num jantar que Passos Coelho deve candidatar-se à câmara de Lisboa nas autárquicas do próximo ano, porque o PSD precisa de um candidato "vencedor". A posição do "vice" da concelhia laranja não é consensual dentro do partido.
