
O miúdo Chico Buarque a descobrir-se em Itália
O novo romance do músico e vencedor do Prémio Camões é uma viagem às memórias dos seus tempos em Roma, na década de 1950. Eis um miúdo a descobrir um país novo e o mundo - a descobrir-se.
O novo romance do músico e vencedor do Prémio Camões é uma viagem às memórias dos seus tempos em Roma, na década de 1950. Eis um miúdo a descobrir um país novo e o mundo - a descobrir-se.
Prado "soube unir, de modo pessoal e inconfundível, a mundividência cristã, a condição de mulher e o coloquialismo quotidiano, sempre com uma graça e um lirismo cativantes", descreve Marcelo.
O júri do prémio refere a "obra relevante e singular em que avultam o ensaio e a tradução literária".
O artista brasileiro recebeu esta segunda-feira o galardão que lhe foi atribuído em 2019. Leia o seu discurso de aceitação na íntegra.
Sobre a presidência de Jair Bolsonaro, Chico Buarque falou em "quatro anos de governo funesto que duraram uma eternidade, porque foi um tempo em que o tempo parecia andar para trás".
"Dir-se-á que quatro anos é uma longa espera para concretizar, não importa chorar o leite derramado, o prémio respeita a 2019, é entregue pessoalmente em 2023, mas ninguém cuidará de saber a que ano diz respeito. Diz respeito a todos os anos", sustentou Marcelo Rebelo de Sousa.
Chico Buarque vai receber o Prémio Camões, em Portugal, a 24 de abril. Prémio tinha sido atribuído em 2019.
Ministro da cultura destacou "perfil de intelectual interventivo" do autor que tem "uma visão ampla e abrangente sobre o que é a Cultura".
A escritora morreu aos 98 anos, em São Paulo.
Prémio Camões em 2018 considerou que a língua portuguesa não representa "uma cultura lusófona".
Paulina Chiziane é autora de "Balada de Amor ao Vento" e "Ventos do Apocalipse". Alguns dos seus livros foram publicados em Portugal e no Brasil.
O ensaísta, Prémio Camões e Prémio Pessoa, morreu esta terça-feira aos 97 anos. Deixou uma vasta obra de "grande originalidade", e a imagem do homem que permitia "a única reflexão inteligente sobre a política nacional".
Que o nome de Aguiar e Silva fique apenso ao Prémio Camões deixa-me indiferente. Na verdade, estou-me positivamente nas tintas para os prémios e para os premiados: os júris funcionam quase sempre com arbitrariedade e gosto pela lógica corporativa
O novo Prémio Camões deu o nome de quatro estudantes ao Ministério Público. Mas diz à SÁBADO que nunca teve contactos com a polícia política.
Em novembro de 2014, foi um dos subscritores de uma ação judicial popular contra a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, apresentada no Supremo Tribunal Administrativo.
O professor e ensaísta Vítor Manuel de Aguiar e Silva é o vencedor do Prémio Camões 2020.