Durante duas horas, a defesa do antigo presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Luís Vaz das Neves, arrasou as conclusões do processo disciplinar aberto na sequência da Operação Lex. Esta é a história de um juiz preso no labirinto do sistema judicial.
O antigo presidente do Tribunal da Relação de Lisboa e arguido no processo Operação Lex diz que está acusado de "ter intencionalmente proporcionado que outros beneficiassem" da distribuição de processos.
Além dos crimes de corrupção, Rui Rangel foi suspeito de crimes de violação de segredo por funcionário. Porém, o ex-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Orlando Nascimento, não avançou com uma queixa que possibilitasse a acusação
Os juízes em causa são o ex-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa Vaz das Neves, o também ex-presidente Orlando Nascimento e Rui Gonçalves.
Orlando Nascimento pediu a demissão ao Conselho Superior da Magistratura, que aceitou.
Ex-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa diz que “só a entidade que faz a contabilidade e a entrega às Finanças poderá explicar” sucedido.
Diretor da SÁBADO fala sobre a constituição como arguido do juiz Vaz das Neves, antigo presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, na Operação Lex cuja investigação incide sobre os desembargadores Rui Rangel e Fátima Galante. Em causa, estão suspeitas de denegação de justiça, relacionada com a alegada viciação do sorteio eletrónico dos processos neste tribunal superior.
Sobre o antigo presidente do Tribunal da Relação de Lisboa recaiam suspeitas de denegação de justiça, relacionada com a alegada viciação do sorteio eletrónico dos processos neste tribunal superior.
Presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Orlando Nascimento, adianta que juiz acusado de corrupção só é mudado de secção se for o próprio a pedir.
Segundo o presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, ainda não chegou ao tribunal qualquer pedido de extradição por parte das autoridades brasileiras, que têm 40 dias para o fazer
O desembargador Luís Vaz das Neves foi esta quarta-feira empossado presidente do tribunal da Relação de Lisboa, pela terceira vez, para um mandato de cinco anos. A cerimónia foi presidida por Noronha Nascimento, 'chefe' máximo da magistratura judicial, apesar de, como presidente do Conselho Superior da Magistratura, ter sido o único membro a acolher o argumento de um magistrado que tentou impugnar a eleição de Vaz das Neves.
