As afirmações do presidente da Endesa Portugal fizeram rebentar o tema dos preços da energia. Por entre a polémica há pistas: os preços para quem está no mercado livre vão subir, mas em tese menos do que se não houvesse o mecanismo de proteção.
A guerra entre o segundo maior produtor de gás do mundo e o sexto maior produtor de cereais terá como principal consequência a subida maior dos preços. A incerteza sobre o balanço final é grande.
Com duração de 39H, ministradas em regime pós-laboral, às 3ªF e 5ªF, em formato e-learning
Accionistas chineses, que controlam mais de 28% da EDP, lançaram uma OPA sobre a eléctrica oferecendo um prémio de 4,82% face ao valor de fecho da empresa.
A Endesa entrou com uma acção de impugnação da decisão do Governo que determinou a devolução por parte da eléctrica de cerca de 20 milhões de euros por via do mecanismo de equilíbrio fiscal.
A praça portuguesa acompanha o optimismo nas pares europeias, em dia que pode ser de acordo para o Brexit e a reflectir a aprovação pelo Senado dos EUA da reforma fiscal.
O presidente da Associação de Energias Renováveis (APREN) lançou duras críticas ao secretário de Estado da Energia.
O Governo declarou guerra ao carvão e criou uma taxa que pode custar até 7,2 milhões de euros em 2018 às centrais da Endesa e da EDP. A Endesa avisa que esta taxa vai encarecer a produção das centrais nacionais, provocando um aumento das importações de energia.
As garantias de potência vão deixar de ser pagas a 1 de Janeiro para ser introduzido um sistema de leilões ao longo de 2017. Mas a Endesa acredita que o novo mecanismo vai ter o efeito contrário ao previsto pelo Governo, com subida dos preços.
O presidente da Endesa Portugal criticou as atitudes de diversos executivos que "carpem uma lágrima de crocodilo" quanto aos preços da energia, sendo que "impostos e taxas" são o maior custo.
O Governo e a eléctrica chegaram a acordo para cancelar a construção da hidroeléctrica e não haverá devolução do valor pago em 2008. A Endesa já tinha investido 90 milhóes no projecto com custo total previsto de 450 milhões.
O presidente da Endesa tem dúvidas quanto à proposta do Bloco de Esquerda para fazer chegar esta tarifa a um milhão de famílias. Em entrevista ao Diário de Notícias esta segunda-feira diz que a ideia é "populista".
O Negócios convidou onze figuras de várias áreas a partilharem a sua visão de Portugal daqui a 10 anos. Mais que previsões do futuro, enviaram desejos. Querem um País com sentido estratégico, com políticos de melhor qualidade, mais exportador, com melhor ensino e uma saúde exemplar. Há até uma carta ao pai Natal, onde se pede um regresso da Europa aos valores da sinceridade e coesão. Lá chegaremos, acreditam
O gestor e antigo governante admite que a carta de demissão "vem trazer mais lenha para a fogueira", ao expor a "falta de coesão do Governo", além de que irá atiçar, segundo Ribeiro da Silva, "a demagogia barata dos partidos da esquerda".
A proposta da Endesa no leilão organizado pela Deco irá traduzir-se num desconto de 5% face aos preços actualmente em vigor nas tarifas transitórias de electricidade, ficando o desconto limitado a 1,2% no caso das tarifas bi-horárias.
O presidente da Endesa Portugal, Nuno Ribeiro da Silva, não antecipa os termos da oferta feita para atrair 587 mil clientes, mas garante que a proposta é "melhor que os preços que estão no mercado" e admite que a comissão a pagar à Deco sai mais barata que os custos de angariação directa dos clientes.
