"Deixei o programa porque fui censurado na opinião que expendi relativamente à proibição da vigília para assinalar os acontecimentos na praça de Tiananmen, por parte da PSP de Macau", contou o jurista à Lusa.
O serviço de videochamada Zoom admitiu ter encerrado temporariamente a conta norte-americana de ativistas que assinalaram o 31º aniversário do massacre da Praça de Tiananmen.
A 4 de junho de 1989, o regime da China esmagou um protesto liderado por estudantes. Número de mortos nunca foi revelado pelo governo, mas pode chegar aos milhares.
Milhares de pessoas concentraram-se em Hong Kong, no 27.º aniversário da repressão de manifestantes pró-democracia na Praça de Tiananmen, num acto emocional que desafiou os que acreditam que a vigília anual é perda de tempo. Cerca de 125.000 pessoas marcaram presença no Parque Vitória, menos 10.000 do que no ano passado, e o menor número desde 2008, segundo estimativas avançadas pela organização, a Aliança de Apoio aos Movimentos Democráticos Patrióticos na China. Quase três décadas passadas sobre a repressão na Praça de Tiananmen, o regime comunista continua a proibir que se faça qualquer menção sobre o assunto nos órgãos de comunicação social e na Internet. O massacre de Tinanmen deu-se quando estudantes, trabalhadores e outros cidadãos se reuniram pacificamente na praça de Tiananmen, em Pequim, em Abril de 1989. Reclamavam liberdade de expressão, prestação de contas e o fim da corrupção. Após a intensificação dos protestos, a 3 e 4 de Junho, os militares abriram fogo e mataram centenas de manifestantes pacíficos e de pessoas qua assistiam aos protestos. Milhares de pessoas concentraram-se em Hong Kong, no 27.º aniversário da repressão de manifestantes pró-democracia na Praça de Tiananmen, num ato emocional que desafiou os que acreditam que a vigília anual é perda de tempo
A sessão desta terça-feira vai ser marcada pela apresentação de resultados de algumas empresas norte-americanas. Isto depois de ter sido já revelado que a economia chinesa cresceu 7,4% em 2014, o que representa o ritmo mais lento de crescimento em mais de 20 anos
Em 2014, a economia chinesa cresceu 7,4%. Esta expansão, apesar de ter superado as estimativas dos analistas, representa o ritmo mais lento de crescimento desde 1990, ano em que o país foi penalizado por sanções económicas.
