
Beirute: nitrato de amónio tinha como destino Moçambique
Empresa portuguesa tinha encomendado as 2,7 toneladas de nitrato de amónio que estiveram na origem das explosões, mas a carga nunca chegou
Empresa portuguesa tinha encomendado as 2,7 toneladas de nitrato de amónio que estiveram na origem das explosões, mas a carga nunca chegou
Os fumos do nitrato de amónio que permanecem em Beirute e, em especial, na zona do porto da cidade constituem um sério risco de saúde aos que continuam a residir na capital libanesa.
Uma centena de pessoas está ainda desparecida e mais de 5 mil ficaram feridas. Líbano declarou três dias de luto e investigações apontam para negligência sobre milhares de toneladas de material explosivo esquecido em armazém no porto de Beirute.
Navio que tinha como destino Moçambique atracou no porto da capital do Líbano devido a problemas mecânicos e a sua carga - 2.750 toneladas de nitrato de amónio - foi armazenada.
Coordenador de emergência do Programa Alimentar Mundial acredita que a melhor forma de ajudar é com dinheiro.
A bordo do navio com destino à cidade da Beira, seguem 300 toneladas de ajuda humanitária, incluindo medicamentos, vacinas, roupas, ferramentas e abrigos temporários.
Aeronave vai transportar 33 toneladas de ajuda humanitária.
É expectável que estes números aumentem nos três países, onde 1,6 milhões de pessoas vivem em áreas afetadas pelo vento e chuvas fortes, de acordo com dados da UNICEF.
No Zimbabué, o número provisório de mortos ascende a 64, em Moçambique a 73 e no Malaui a 56.
As parcerias público-privadas vão custar, em 2014, mais de 1.600 milhões de euros, um aumento explicado pelo Governo pelo início dos pagamentos pelas subconcessões da Estradas de Portugal.
Desde a passada quarta-feira que dezenas de transportes se encontram retidos em Chimoio e Manica, no centro de Moçambique, por falta de combustíveis na zona.