
Escolas de Mem Martins fechadas devido a greve e protesto de pessoal não docente
Alunos ficaram sem aulas por falta de trabalhadores não docentes, que se encontram concentrados à entrada do estabelecimento.
Alunos ficaram sem aulas por falta de trabalhadores não docentes, que se encontram concentrados à entrada do estabelecimento.
"Já tivemos reunião com o senhor ministro [da Educação, Ciência e Inovação] e defendemos o reforço do rácio. Entendemos que o rácio de distribuição de assistentes operacionais não é ajustado às reais necessidades das escolas", alegou Luísa Salgueiro.
Fernando Alexandre explicou que na descentralização de competências da administração central para os municípios, na área da Educação, o pessoal não docente "não foi devidamente organizado".
"Não são greves de professores, são greves de pessoal não docente", referiu, indicando que a tutela "está a trabalhar para melhorar o enquadramento" dos profissionais.
O STOP organizou mais uma manifestação de professores e pessoal não docente, em Lisboa. Segundo o sindicato cerca de 100 mil pessoas marcharam entre o Ministério da Educação e o Palácio de Belém, onde foram recebidos por representantes do Presidente da República para a área da Educação. As greves mantém-se e não têm fim à vista.
O STOP organizou mais uma manifestação de professores e pessoal não docente, em Lisboa. Segundo o sindicato cerca de 100 mil pessoas marcharam entre o Ministério da Educação e o Palácio de Belém, onde foram recebidos por representantes do Presidente da República para a área da Educação. As greves mantém-se e não têm fim à vista.
Docentes e pessoal não docente marcham este sábado desde o Ministério da Educação até à residencial oficial do Presidente da República, em Lisboa, mobilizados pelo STOP. Milhares já ocupam as ruas, a meio de uma greve que não tem dado tréguas. A partir de 1 de fevereiro terão de ser assegurados os serviços mínimos nas escolas.
Esta é a terceira marcha promovida pelo STOP desde dezembro, que tem exigido medidas como um aumento salarial de 120 euros para todos os profissionais da educação, ou seja, professores e pessoal não docente.
STOP quis trazer toda a escola pública para a manifestação: professores, pessoal não docente, pais e alunos, reclamando "união". Mas não faltaram farpas lançadas à FENPROF, numa enorme manifestação como já não se via desde 2008.
STOP diz que já tem confirmados mais de 100 autocarros para a marcha deste sábado em Lisboa. E há professores e pessoal não docente a organizarem-se às centenas para virem de comboio. Organização diz que estarão sindicatos de outros setores, pais, alunos e figuras públicas.
Reuniões promovidas pelo STOP estão a juntar pessoal não docente e professores e a provocar o encerramento de escolas. Há mais 60 plenários marcados para esta sexta-feira para discutir formas de luta "com o máximo impacto e o mínimo custo" definidas escola a escola.
Tiago Brandão Rodrigues afirmou no Parlamento que o dinheiro se destina a contratar mais professores, pessoal não docente e técnicos especializados.
"É um balanço, muito, muito positivo, que corresponde aos objetivos que a greve tem", disse a sindicalista Ana Avoila, comentando os números da adesão à greve.
Operacionais reivindicam mais trabalhadores, explicando que na escola estão colocados "10 funcionários para 630 alunos".
A estrutura sindical sublinha que a falta de pessoal não docente se arrasta "sem solução há anos, apesar das promessas dos sucessivos governos do PS, do PSD e CDS e que no presente ano letivo se agravou".
É já a sexta escola da cidade que chama à atenção para a falta de pessoal não-docente.