
Empresário Paulo Malafaia garante que nunca corrompeu ex-vice-presidente de Gaia
Paulo Malafaia, em prisão preventiva desde maio de 2023 à ordem deste processo, está acusado de 14 crimes na Operação Babel.
Paulo Malafaia, em prisão preventiva desde maio de 2023 à ordem deste processo, está acusado de 14 crimes na Operação Babel.
"Os relógios não eram para decidir o que quer que fosse a nosso favor, era apenas um reconhecimento", descreveu em tribunal o advogado.
O tribunal ainda colocou a possibilidade de Malafaia poder participar no julgamento através de videoconferência, mas esta situação foi rejeitada pelo arguido que manifestou interesse em estar presente no tribunal.
Segundo Francisco Pessegueiro, o dinheiro foi pedido pelo então presidente da Câmara de Espinho, durante um encontro num café no centro da cidade.
Deputado do PSD foi acusado pelo DIAP do Porto de dois crimes de corrupção passiva, um de tráfico de influência e outro de violação das regras urbanísticas, este em co-autoria, no âmbito do processo Vórtex.
Pinto Moreira fica obrigado ao pagamento de uma caução de 200 mil euros e a proibição de contactos com todos os arguidos e testemunhas.
Entre 2013 e 2017, a empresa municipal que o atual ministro da Saúde dirigia adjudicou €2,8 milhões ao pai de Patrocínio Azevedo, vice da câmara de Gaia agora detido por suspeitas de corrupção. Diz à SÁBADO desconhecer o parentesco.
Para o Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto, "tal factualidade indicia a prática de crimes de prevaricação, corrupção ativa e passiva e recebimento indevido de vantagem".
Patrocínio Azevedo, João Lopes, Elad Dror, Paulo Malafaia, Amândio Dias e dois funcionários da Câmara do Porto foram detidos no âmbito da Operação Babel.
Eduardo Vítor Rodrigues é arguido no âmbito da investigação a projetos imobiliários a rondar os 300 milhões de euros. O seu vice foi detido.
Centenas de apartamentos de luxo proliferam numa das mais pequenas cidades do País. É esta súbita vaga imobiliária e os seus autores que estão na mira da justiça.
Ministério Público pediu a mesma medida de coação para Francisco Pessegueiro, outro arguido da Operação Vórtex.