
Proteção Civil registou 73 ocorrências de incêndios
Estiveram empenhados um total de 1.800 operacionais e 474 meios terrestres, e realizaram-se 88 missões aéreas.
Estiveram empenhados um total de 1.800 operacionais e 474 meios terrestres, e realizaram-se 88 missões aéreas.
Estiveram também envolvidos 440 meios terrestres e 90 missões com meios aéreos, principalmente na região norte.
O incêndio numa zona de mato em Vila Real, que deflagrou no sábado pelas 23h45 e que se mantém ativo, era o que mobilizava o maior número de meios de combate.
Portugal continental entrou hoje em situação de alerta devido ao elevado risco de incêndio nos próximos dias, anunciou no sábado a ministra da Administração Interna. O alerta vigora até quinta-feira.
Seis incêndios (considerados "ocorrências significativas") são os mais preocupantes no continente: três fogos em curso, em Moimenta da Beira, Vila Verde e Ponte da Barca, e três outros em resolução, em Arouca, Carregal do Sal e Penafiel.
Os quatro principais incêndios a lavrar em Portugal continental estavam por volta das 05:00 a ser combatidos por 1.317 operacionais, apoiados por 442 viaturas.
Às 16h, de acordo com a GNR, registavam-se cortes na Estrada Nacional 18 (EN18), no distrito de Portalegre entre Vila Velha de Ródão e Nisa e na Autoestrada 41 (A41), nos dois sentidos, entre Paços de Ferreira e Espinho, no distrito do Porto.
"É provável que hoje não consigam. O helicóptero tem de ficar no local. Irá ser substituído durante o dia de hoje ou na manhã de amanhã [quinta-feira] por outro helicóptero", informou o presidente da Câmara de Arcos de Valdevez.
Com até 2.000 operacionais ativos a combater sete focos no norte e centro do País, as perspetivas são de que a situação piore nas próximas semanas, diz Xavier Viegas.
Em causa está, no distrito de Aveiro, a Estrada Nacional (EN) 224 entre Arouca e Real, com corte nos dois sentidos, e, no distrito de Castelo Branco, a EN233, também nos dois sentidos, entre Pedrógão e Águas. A EN362, no distrito de Santarém, está interditada entre Alcanede e Aldeia da Ribeira, em ambos os sentidos, tal como a EN18, entre Vila Velha de Ródão (distrito de Castelo Branco) e Nisa (Portalegre).
O incêndio de Arouca é o que mais preocupa autoridades. A Proteção Civil apela a que não se "use o fogo" para evitar ignição de mais incêndios.
Têm-se registado uma "média preocupante de cinco a seis ocorrências por noite", que acrescem a problemas como "venda ambulante abusiva" e "consumo e tráfico de droga em espaço público".
Em comunicado, a força militar lembra que registaram-se mais 1.131 acidentes, mais 14 feridos graves e mais 177 feridos ligeiros.
De acordo com FEPONS 97,5% dos casos aconteceram em locais sem vigilância por nadadores-salvadores.
O presidente da Proteção Civil da Madeir adiantou que o sismo não teve qualquer impacto na região autónoma.
Entre 1 de janeiro e 11 de julho deglagraram 3202 incêndios rurais que consumiram 9974 hectares.