Filho de um guerrilheiro e de uma vendedora de peixe, Bruma veio da Guiné-Bissau aos 12 anos para tentar a sorte no Benfica. Destacou-se no Sporting, mas acabou por sair em litígio do seu clube do coração. Desde que regressou a Portugal, vive o melhor momento da carreira.
Esteve debaixo de fogo em Bissau, foi enviado de urgência para ajudar portugueses explorados na Holanda e criou equipas de futebol em Macau e Dacar. É próximo de Passos e Montenegro, mas serviu governos do PS e do PSD – e foi elogiado por ambos.
Esteve com o líder russo, no Kremlin, e com Zelensky, em Kiev. Acusado de ofuscar a democracia, tenta reverter a imagem que o mundo tem da Guiné-Bissau: a de uma das portas de entrada da droga sul-americana no continente em direção à Europa.
É como como nos filmes de narcotraficantes e considere-se, precisamente por isso, que todos os detalhes contam. É coisa séria o que se passa em Bissau desde terça-feira.
Depois de ser raptado e espancado, a primeira coisa que fez foi ligar-se à internet e voltar a publicar no seu blogue o que outros não querem mesmo que seja publicado. É isso a coragem. E são poucos os que a têm desse tamanho
Na morte de Marcelino da Mata regressa o seu mito mas também a memória dos comandos africanos deixados a morrer em Bissau, às mãos do PAIGC.
O diplomata Héder Vaz indicou ter existido uma tentativa de subverter a verdade eleitoral "por parte do parlamento" para "dirimirem uma situação que estava cada vez mais confusa e que se ia prolongando para lá do aceitável".
Pedro Peralta era simpático, ficou amigo dos captores e apaixonou-se por uma enfermeira.
As manobras secretas do governo de Marcello Caetano para cortar relações com Cuba em 1972. A gravidez que adiou tudo. E uma troca de presos rejeitada
Fotógrafo português que venceu o primeiro prémio de Assuntos Contemporâneos no World Press Photo 2015, falou com a Sábado meia hora depois de saber que tinha ganho
Um herói pode sê-lo apenas por um acto que, numa hora de bom e desprendido julgamento, coragem extrema, ou de uma virtude excepcional, faça com que um ser humano pratique um acto ou acção, que o distinga dos demais e que não está ao alcance da capacidade da maioria
Há um mês a ex-directora da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau fazia ao Negócios o retracto do seu país. Um depoimento que ganha relevância face aos últimos desenvolvimentos nas relações entre Portugal e este país africano.
Malam Bacai Sanhá, que morreu esta segunda-feira, ficará na história da Guiné-Bissau como o Presidente que mais esteve ausente por motivos de doença, mas também pela luta para acabar com mais de uma década de instabilidade político-militar.
