
Nagorno-Karabakh: governo separatista renuncia
Até esta quinta-feira de manhã mais de 65 mil pessoas tinham cruzado a fronteira entre o Azerbaijão e a Arménia à procura de abrigo.
Até esta quinta-feira de manhã mais de 65 mil pessoas tinham cruzado a fronteira entre o Azerbaijão e a Arménia à procura de abrigo.
Foi acordado um cessar-fogo depois de confrontos na região entre os separatistas arménios e o Azerbaijão.
Organização das cerimónias esteve nas mãos de Vladimir Putin.
Os confrontos, que eclodiram durante a madrugada de terça-feira, são os mais intensos desde a guerra de 2020, em que a Arménia saiu derrotada, num conflito que matou mais de 6.500 pessoas.
Os dois países voltam a acusar-se mutuamente de agressões. No centro da questão está o enclave de Nagorno-Karabakh, situado no Azeribaijão, mas onde vive uma maioria arménia.
Ativistas realizam protestos ininterruptos, desde o início da semana, contra o governo em Yerevan. Os manifestantes exigem a demissão do primeiro-ministro, Nikol Pashinyan, por fazer concessões unilaterais no conflito entre a Arménia e o Azerbaijão em Nagorno-Karabakh. Quase 200 pessoas já foram detidas.
Num vídeo publicado na rede social Facebook, Pashinyan, que faz hoje 45 anos, disse que a mulher e os três filhos também estão infetados.
Forças "antieuropeistas" externas à União Europeia e o crescimento de movimentos xenófobos são os principais motivos de preocupação das autoridades. Composição do Parlamento Europeu é decidida em maio.
Serzh Sargsyan foi eleito há menos de uma semana, depois de ter exercido durante dez anos o cargo de presidente.