
Fnam diz que deveriam ter sido abertas mil vagas para médicos de família
Fnam sublinha que cada vaga corresponde a cerca de 1.600 utentes e que existem mais de 1,6 milhões de pessoas continuam sem médico de família.
Fnam sublinha que cada vaga corresponde a cerca de 1.600 utentes e que existem mais de 1,6 milhões de pessoas continuam sem médico de família.
"Seguramente que vamos conseguir, espero eu, dar um salto importante em termos de mais pessoas com médicos de família", disse a ministra da Saúde.
Ana Paula Martins disse ainda que o tempo de espera nas urgências melhorou, "mesmo durante o inverno".
Os autarcas e vereadores que recusam demitir-se, os perigos da Internet e as esperas por médicos de família estão entre as manchetes da semana.
Vão chamar-se USF modelo C. As primeiras unidas estão previstas abrirem em Lisboa e Vale do Tejo, com 20 novos centros de saúde.
Governo anunciou várias medidas do Plano de Emergência para a Saúde, entre elas um canal de atendimento direto para grávidas (SNS GRÁVIDA).
A coligação liderada por Luís Montenegro promete ainda médicos de família para todos os portugueses e lançar Unidades de Saúde Familiares privadas.
Pizarro recordou que em maio deste ano, no concurso para jovens especialistas de medicina geral e familiar foram recrutados 314 especialistas, o que significa "um pouco mais de 90% dos que tinham acabado a especialidade no final de 2022".
O Sindicato Nacional dos Farmacêuticos lamenta que o Ministério da Saúde "continue em silêncio e sem manifestar qualquer intenção de iniciar um processo negocial sério".
“Preocupados, desanimados, tristes e pouco valorizados.” Assim se sentem os médicos de família em Portugal, alerta o presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, numa entrevista ao Portugal Health Summit, uma iniciativa do Jornal de Negócios, da Sábado e da Lusíadas Saúde.
Segundo a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar bastavam mil médicos para resolver a falta de médicos de família de 1,3 milhões de portugueses.
A denúncia foi feita por médicos de família que se depararam com recusas de agendamento. O Centro Hospitalar de Leiria confirmou as dificuldades pontuais.
"Por exemplo, formamos 20, mas depois só abre uma vaga, quando são necessários mais. (...) É preciso medidas para reter os médicos de família e fixá-los", defendeu coordenador para a reforma dos Cuidados de Saúde Primários , que apontou a necessidade de "agilizar concursos, abrir todas as vagas e dar confiança aos médicos".
Medida tinha sido amplamente criticada o que levou o grupo de trabalho a retirar a mesma da proposta para revisão dos critérios de avaliação dos médicos de família.
Os novos critérios de avaliação para os médicos de família incluem ausência de abortos e de doenças sexualmente transmissíveis nas mulheres.
Em causa está a nova proposta de avaliação para quem trabalha nas Unidades de Saúde Familiar modelo B, que sugere que médicos com pacientes que tenham feito interrupções voluntárias da gravidez ou contraído uma DST sejam avaliados negativamente. A Associação Nacional de Médicos de Família contesta proposta.